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Ageleite - 04/01/2012 - Momento Leite 074


Confira os destaques desta edição

 

Destaques da edição nº.74 - Momento Leite:
- Produtores do Rio Grande do Sul aprovam revisão da normativa que regula atividade leiteira
- Exportação de leite em pó argentino aumenta 51,7% em 2011 na comparação com o ano anterior
- Argentina liderará aumento da produção de leite em 2012

Produtores do Rio Grande do Sul aprovam revisão da normativa que regula atividade leiteira - Produtores do Sul do país aprovam a revisão da Instrução Normativa 51, que regula a atividade leiteira no Brasil. Divulgada nessa sexta, dia 30, a Instrução Normativa 62, ela dá um prazo maior de adaptação, para que até 2016, o país consiga ter os mesmos padrões de qualidade dos países da União Europeia.
O manuseio e a alimentação do gado, cuidados com a ordenha, armazenamento e resfriamento do leite vão ser fundamentais para garantir o aumento da qualidade do produto. Antes da revisão, a instrução normativa determinava que a partir de 2012, o índice de placas bacterianas baixasse de 750 mil para 100 mil por mililitro de leite. Agora, esta mudança e a que reduz também a contagem de células somáticas vai ser gradativa nos próximos quatro anos. — O processo continua. Ele pode ser feito aos poucos, com mais prazo, e nem tudo é investimento. Talvez os equipamentos e alguma coisa na alimentação requeiram algum investimento, mas também existe a parte de manuseio, manejo, limpeza e qualidade no momento da ordenha e isso é questão de uso de equipamentos e de ter um cuidado na hora da ordenha. A questão sanitária também é muito importante e precisamos trabalhar neste sentido — afirma Elton Weber, presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag). (Fonte: Milknet)

Exportação de leite em pó argentino aumenta 51,7% em 2011 na comparação com o ano anterior - Em 2011, a Argentina exportou 209,7 mil toneladas de leite em pó (de janeiro a novembro), volume 51,7% maior que o mesmo período de 2010, segundo dados do Ministério da Agricultura do país. A exportação de queijos também aumentou 32,9% neste período, ou 54 mil toneladas. Em 2011, o Brasil foi quem mais importou leite e lácteos argentinos, o que custou ao país US$355,1 milhões. O volume corresponde a 22,6% do total exportado pela Argentina.
Em seguida, aparece a Venezuela com 20,1%, e a Argélia, com 13,8%, países que também são importadores de leite e lácteos brasileiros. (Fonte: Milknet)

Argentina liderará aumento da produção de leite em 2012 - A Argentina deverá conduzir os exportadores de produtos lácteos para outro ciclo de aumento na produção mundial de leite em 2012 impulsionada pelo bom clima e alta rentabilidadade, somados à competição pelos importadores, nomeadamente a China. O sector lácteo argentino deverá continuar em 2012 a recuperar da seca de 2009-10, com os produtores a serem atraídos pela melhor rentabilidade face a outras colheitas agrícolas. A produção de leite deverá acelerar o seu aumento na Argentina, na ordem dos 4%, ainda assim bastante inferior aos 13% registrados em 2011, na sequência do mau ano de 2010. Contudo, a produção de leite em 2012, de 12,45 milhões de toneladas, deverá alcançar um recorde, aumentando em quase metade numa década. Com o consumo doméstico já bastante elevado, de 210 litros de equivalente-leite per capita, grande parte dessa produção será excedente em relação às necessidades do mercado doméstico argentina e serão processados em leite em pó inteiro, que será, então, exportado. As exportações totais de produtos lácteos deverão aumentar de forma significativa em resposta ao aumento antecipado na produção de leite. As vendas de leite em pó inteiro aumentaram em 12,6%, para um recorde de 250.000 toneladas, em grade parte para outros países da América do Sul, mas também para países da Ásia, que são disputados por muitos exportadores de produtos lácteos. (Fonte: Milknet)

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Postado: José Valdenir Mallmann
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