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Ageleite - 21/10/2011 - Momento Leite 043


Confira os destaques desta edição

 

Destaques da edição nº.43 - Momento Leite:
- Produtores argentinos e brasileiros continuam sem acordo
- Brasil quer importar mais de 15 mil toneladas de leite em pó da Argentina
- O Rio Grande produz mais de 3,3 bilhões de litros e é segundo do país
- Produzindo leite no verão

Produtores argentinos e brasileiros continuam sem acordo - A Subcomissão do Leite (da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural) defende a prorrogação, por mais seis meses, do acordo entre Brasil e Argentina que regula a importação de leite em pó. O último compromisso bilateral, que previa uma cota máxima de 3,3 mil toneladas por mês de leite argentino entrando no Brasil, venceu em 30 de abril e foi prorrogado unilateralmente pelos brasileiros até o fim de setembro. Produtores argentinos e brasileiros ainda não chegaram a um consenso sobre os termos de um novo acordo. Enquanto o setor leiteiro argentino quer ampliar a cota, o brasileiro quer incluir outros produtos lácteos no compromisso, como o queijo. Segundo o presidente da subcomissão, deputado Domingos Sávio (PSDB-MG), a produção brasileira de leite poderá ser prejudicada se não for mantido um limite de importação. (Agência Câmara)

Brasil quer importar mais de 15 mil toneladas de leite em pó da Argentina - "Hoje, temos mais de 15 mil toneladas em pedidos de importação protocolados no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Se não prorrogarmos o acordo que estabelece um limite de 3,3 mil toneladas por mês de leite em pó, neste mês de outubro, podemos ter 15 mil toneladas de leite em pó entrando no Brasil. Isso significa 150 milhões de litros de leite a mais sendo jogados dentro do mercado brasileiro. Isso desorganiza produção brasileira, que depois pode caminhar para a falência", afirmou. Domingos Sávio defende que as cotas também sejam estabelecidas para a importação de leite do Uruguai e do Chile. Segundo ele, há, inclusive, indícios de que os chilenos estejam repassando ao Brasil leite vindo da Nova Zelândia, em um processo de triangulação proibido pelos órgãos internacionais de regulação comercial. (Agência Câmara)

O Rio Grande produz mais de 3,3 bilhões de litros - Rio Grande do Sul é o segundo maior produtor de leite do país, com mais de 3,3 bilhões de litros anuais, o que significa 12% da produção nacional, ficando atrás somente de Minas Gerais. A produção gaúcha é de 9,5 milhões de litros/dia, considerada muito abaixo da capacidade de processamento da indústria, que é de 16 milhões de litros/dia. A produtividade, no entanto, é uma das melhores do Brasil, chegando a 2.336 litros/vaca ordenhada por ano. Dos 441 mil estabelecimentos rurais, 134 mil estão produzindo leite, contudo, 70% deles comercializam menos de 100 litros de leite por dia, conforme Censo Agropecuário de 2006. (Emater/RS)

Produzindo leite no verão - Com a chegada do verão, os cuidados para se manter a produção leiteira devem ser redobrados. Normalmente, neste período ocorre uma queda na produção leiteira em função,
principalmente, de um decréscimo na ingestão de alimentos, devido às vacas estarem sob condições de stress calórico. De maneira geral, neste período o produtor se preocupa com as perdas da produção leiteira, esquecendo-se, ou ainda, não percebendo, que ocorre um prejuízo sensível em outros sistemas fisiológicos, como o imunológico e o reprodutivo, aumentando ainda mais as suas perdas. (Nuvital)

Um final de semana cheio de afeto, recheado de paz, lotado de serenidade, completo de esperança, repleto de boas energias e com todo o colorido da alegria. Enfim, um final de semana TUDO DE BOM!

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Para acompanhar os destaques do Momento Leite acesse: www.guiacrissiumal.com.br

Postado: José Valdenir Mallmann
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