Após uma assembleia geral que reuniu centenas na Praça da Matriz nesta manhã, o Cpers decidiu que tentará colocar uma emenda na proposta de reajuste do magistério. O sindicato quer que os 23,5% sejam pagos em uma única parcela em maio.
Na tarde desta terça-feira, os deputados votam projeto do governo que reajusta os salários em três parcelas até 2013.
Centenas de professores se concentraram na Praça da Matriz na manhã desta terça-feira, no centro de Porto Alegre, para pressionar os deputados estaduais pela não aprovação da proposta de reajuste feita pelo governo. Na tarde desta terça-feira, os deputados votam o projeto que reajusta os salários dos professores em 23,5%, divididos em três parcelas.
Uma das possibilidades, segundo o Cpers, é de que a categoria aceite o índice proposto, mas exija que seja pago em uma parcela.
Os aliados se mobilizam para garantir a aprovação, convencidos pelo governo de que esta é a melhor oferta possível no momento e de que a base do magistério deseja o reajuste agora. A oposição aproveitará cada minuto para cobrar coerência do governador Tarso Genro, que assinou a lei do piso quando estava no ministério, prevendo correção anual pelo Fundeb, e agora rejeita o reajuste de 22,2%, decorrente dessa fórmula.
O deputado Frederico Antunes (PP) apresentou uma emenda assinada também pelos deputados do PMDB e do PPS fixando um prazo de 60 dias para o governo complementar o cronograma de pagamento do piso, de modo a atingir o valor de R$ 1.451. A emenda deverá ser rejeitada pela maioria governista.
Com o protesto de professores, alunos ficam sem aula hoje em parte das escolas estaduais.