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Ageleite - 19/09/2011 - Momento Leite 030


Confira os destaques desta edição

 

Destaques da edição nº.30 - Momento Leite:
- Argentina: produção e indústria alertam que faltará capacidade para secar o leite
- Brasil tenta frear leite da Argentina
- Ordenha sem higiene pode contaminar leite
- Cadeia do leite é a maior empregadora do setor privado

Argentina: produção e indústria alertam que faltará capacidade para secar o leite - Segundo o último relatório do Centro da Indústria Leiteira da Argentina, em conjunto com a Mesa Nacional de Produtores de Leite, em outubro e novembro não haverá capacidade para secar leite. "As dificuldades atuais no mercado interno pelas condições de sobre-oferta imperantes, que provocam queda dos preços dos produtos lácteos, se agravarão com o correr dos dias se houver demora nas ajudas e estímulos à exportação daqueles produtos que o consumo não requer".
Por um lado, o aumento da produção, que se projeta que será entre 11,8 e 12,1% superior à de 2010, é um dado muito positivo, porque reflete um crescimento para o setor, um interesse que leva a melhorar a qualidade do leite e a investir. No entanto, esse aumento também traz consigo um problema: a "incapacidade" para secar o leite. (Milkpoint)

Brasil tenta frear leite da Argentina - Representantes do setor lácteo brasileiro tentarão novamente frear a entrada de leite argentino no Brasil. A terceira reunião sobre o tema ocorrerá dia 28 em Buenos Aires. E será a oportunidade de restabelecer um regime de cotas para a importação da bebida. Segundo o presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da CNA, Rodrigo Alvim, este ano, os argentinos exportaram uma média de 3.700 toneladas/mês de leite em pó para o Brasil. Até abril, o pacto limitava a 3.300 t/mês. O secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini, disse que, até agosto, se importou o equivalente a 20% da produção brasileira, número que, em 2010, correspondeu a 10%. (Portalácteo)

Ordenha sem higiene pode contaminar leite - A execução de uma ordenha inadequada pode causar danos como o comprometimento da qualidade do leite, o rendimento dos produtos derivados, além de perdas financeiras aos produtores durante o processo de beneficiamento, e, principalmente, sérios riscos à saúde do consumidor. Não se sabe ainda se é por uma questão cultural ou por falta de orientação, mas muitos trabalhadores não se preocupam e não utilizam normas de higiene recomendadas para a ordenha, seja ela mecânica ou manual. Isso precisa ser modificado. A ordenha higiênica é a garantia de um leite de qualidade e com o mínimo de riscos de contaminação. (Milknet)

Cadeia do leite é a maior empregadora do setor privado - Atividades relacionadas ao leite, como produção, industrialização e transporte, são responsáveis pelo maior número de empregados do setor privado no Brasil. Essa é a conclusão do levantamento feito pela Associação Brasileira dos Produtores de Leite, a Leite Brasil, que contabilizou quase 4 milhões de trabalhadores nas diferentes etapas da cadeia produtiva do leite em 2010.
A produção responde por grande parte deste contingente, com um total de 3,8 milhões de trabalhadores distribuídos em aproximadamente 1,2 mil propriedades leiteiras. Já os segmentos de industrialização e transporte da cadeia do leite contribuem com 150 mil postos de trabalho, gerados nos mais de 2 mil laticínios inspecionados pelos órgãos oficiais.
Estes números colocam o segmento em primeiro lugar no ranking de empregabilidade do setor privado no Brasil, com 45% e 50% de trabalhadores a mais do que os dois setores seguintes, construção civil e têxtil, respectivamente. (Revista Leite)

"O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher." Cora Coralina – Pense nisso e tenha uma ótima semana!

Para acompanhar os destaques do Momento Leite acesse: www.guiacrissiumal.com.br

Postado: José Valdenir Mallmann
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