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Os jovens, uma grande multidão, estão cá e lá; na Igreja, na rua ou na família, vivem bem ou mal, na droga, nas praças ou diversões vivendo num mundo real ou virtual.
Graças a Deus, ainda existem jovens que acompanham os pais no caminho da Igreja vivendo a vida sacramental. Outros até fazem parte de movimentos, ou grupos de jovens, outros até são catequistas ajudando na evangelização ou animando as celebrações. Ainda há muitos jovem que vivem a sua vida em família junto aos pais vivendo em ambiente cristão Vivem como filhos dóceis e obedientes, vivendo a sua fé respeitando os valores e tradições da família trabalhando e estudando.
Há outros que cedo quiseram autonomia e independência, vivendo longe fazendo na sua vida o que bem entendem, sem compromissos com ninguém e com nada. Outros ainda vivem debaixo de viadutos e pontes, ou seja, na rua, sem grandes esperanças de perspectivas de um bom futuro. Outros ainda vivem perdidos nas drogas, na dependência química, não sabem como sair ou não querem sair desta vida sem compromissos, vivem sem compromisso com família, comunidade ou sociedade.
Perguntando aos pais onde estão seus filhos jovens temos as mais diferentes respostas; Uns dizem meu filho está no bom caminho, outros dizem; não sei como está meu filho, saiu de casa não sei quando volta. Outra mãe diz; meu filho deve estar na poltrona diante da televisão ou ao computador no seu mundo virtual. Outros, com tristeza dizem; infelizmente, meu filho encontrou maus amigos, se envolveu em drogas, não sei como será seu futuro.
Quando perguntamos aos jovens, também, temos as mais diferentes respostas. Estou com a Igreja, estou bem com meus pais, tenho boas amizades, estou feliz vivendo a minha vida de fé. Mas, outros tem respostas complicadas; a vida não é fácil, o mundo está sem graça, não me entendo com os meus, estou sozinho na vida, estou no mundo da droga, estou longe da igreja, não sei o que será do meu futuro, estou na rua.
Felizes os pais e filhos que convivem numa bela harmonia, com respeito e obediência. O amor e o diálogo são essenciais na vivência familiar. Tanto a presença dos pais para os filhos, quanto a presença dos filhos para os pais é fundamental para a realização mútua. Não se pode falar em vida familiar quando não se está presente.
Pais e filhos! É hora de conviver. Os pais não podem perder seus filhos, como os filhos não podem perder seus pais, uns precisam dos outros, juntos se realizam. Os pais sempre deveriam saber onde andam seus filhos e juntos deveriam sempre andar nos bons caminhos. Como é bom ter famílias onde as pessoas convivem, se amam e se respeitam. Aos jovens digo; Deus continua a perguntar “onde estás?” é Ele que vem ao teu encontro, dê também o teu passo. Pais e filhos, por amor amem-se.
Crissiumal, 18/11/15 Pe Renato José Rohr scj
Postado: Clécio Marcos Bender Ruver| Tweet |  |
