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Ageleite - 18/01/2012 - Momento Leite 080


Confira os destaques desta edição

 

Destaques da edição nº.80 - Momento Leite:
- Preços internacionais dos produtos lácteos em 2012 estarão condicionados pela evolução da demanda
- O Brasil, para ter um leite saudável, precisa da Instrução Normativa 51
- Após chuva, seca deve voltar ao Rio Grande do Sul

Preços internacionais dos produtos lácteos em 2012 estarão condicionados pela evolução da demanda - O mercado internacional de lácteos atravessa uma situação de instabilidade diante das incertezas econômicas. Os operadores preferem postergar as compras, esperando que os preços baixem. Enquanto o leite em pó em si tem mantido suas cotações nos últimos meses, o preço da manteiga no mercado mundial não deixou de baixar desde o verão passado, quando alcançou o pico.
O mercado de manteiga se apresenta especialmente volátil. As menores exportações de leite em pó integral para a China favorecem que haja mais leite na Nova Zelândia destinado à produção de manteiga em vez de leite em pó.
As diferenças de preços entre o preço mundial e o preço do leite em pó na União Europeia (UE) é suficientemente grande para que os neozelandeses possam exportar à UE, apesar da tarifa de importação de 700 euros (US$ 887,31) por tonelada.
Os volumes existentes se mantêm baixos, mas o aumento da produção leiteira na UE, Estados Unidos e Oceania será o fator chave que condicionará o preço em 2012. Na última metade de 2011, a demanda na Rússia e na China caiu, mas a baixa foi compensada pelo aumento no Oriente Médio e no sudeste da Ásia. Para 2012, é provável que a demanda doméstica nos Estados Unidos e na UE se reduz, pelo que teriam uma maior disponibilidade para exportar. Essa maior oferta no mercado mundial poderia ser sentida nos preços. (Milkpoint)

O Brasil, para ter um leite saudável, precisa da Instrução Normativa 51 - A IN 51, que cria regras para produzir leite com qualidade, livre de microrganismos nocivos a nossa saúde, compatível com os produzidos nos países mais desenvolvidos, teve seus parâmetros de qualidade, mais uma vez prorrogados. Há nove anos que os produtores especializados, que produzem ao redor de 80% de todo o leite estão trabalhando arduamente para oferecerem leite de qualidade e agora para garantir o trabalho dos que produzem os 20% restantes, vão ter de continuar a conviver com exigências de qualidade mais baixas?" (Milkpoint)
Após receberem elevados volumes de chuvas na sexta-feira e no sábado, as principais regiões produtoras de soja e milho do Rio Grande do Sul deverão voltar a enfrentar um quadro de escassez hídrica pelo menos até o fim do mês, segundo a Somar Meteorologia.

Após chuva, seca deve voltar ao Rio Grande do Sul - Autoridades de Rio Grande do Sul e Paraná consideram que a umidade pode ter estancado as perdas. O Rio Grande do Sul já trabalha com a expectativa de perdas de mais de 15% para a soja por conta da seca, enquanto o Paraná estima uma quebra de pelo menos 10% nas lavouras da oleaginosa.
A Somar avalia que as precipitações apenas amenizaram o problema no Rio Grande do Sul, lembrando que não há novas chuvas previstas nos modelos para os próximos dias.
Os produtores do Sul do Brasil, bem como os da Argentina e do Uruguai, sofrem nesta temporada 2011/12 os efeitos do fenômeno climático La Niña, que traz chuvas irregulares e escassas para o Sul do Brasil.
Segundo a meteorologista Márcia Haegely, Paraná e Mato Grosso do Sul terão chuvas mais frequentes, mas os maiores volumes serão registrados no Centro-Oeste nos próximos dias, o que pode dificultar os trabalhos iniciais de colheita de soja. (Milkpoint)

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Para acompanhar os destaques do Momento Leite acesse: www.guiacrissiumal.com.br

Postado: José Valdenir Mallmann
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