Por Professora Adriane Georig Jahn
A tecnologia definitivamente veio para transformar as nossas vidas. No mundo atual, é inevitável pensar na impossibilidade de não ter recursos tecnológicos nas nossas atividades cotidianas. Hoje, as mais variadas informações chegam rapidamente em nossas casas através de diferentes meios de comunicação, graças ao uso das tecnologias modernas.
As tecnologias, quando bem aproveitadas, são grandes aliadas do processo educacional. O ponto mais importante onde à tecnologia e a relação ensino-aprendizagem se encontram é na escola, e assim possibilita ao educador a encontrar quase tudo que precisa resultando numa aprendizagem eficaz e rápida.
As crianças, por exemplo, parecem já nascerem sabendo mexer em computadores e celulares por instinto. Então, como não fazer uso desses recursos nas salas de aula?
São inúmeros os benefícios que a tecnologia pode fornecer a educação, como exposição de aulas mais atrativas, ferramentas de pesquisa mais aprofundada, informações imediatas e atualizadas, entre outros.
Muitas escolas e professores começaram de inserir em seus planejamentos e atividades o uso dessas ferramentas tecnológicas para aumentar o interesse dos alunos pelas aulas e torná-las mais dinâmicas. No entanto, ainda há professores que não utilizam certos equipamentos, ou por não saberem usar ou por preferir dar a sua aula tradicional.
Através de ferramentas tecnológicas, os alunos devem buscar ampliar seus conhecimentos e avançar em suas pesquisas, tornando-o mais capacitado para a concorrência no mundo atual. Mas nem sempre é isso que acontece. A grande briga entre alunos e professores, principalmente alunos das séries finais do ensino fundamental e ensino médio, é o uso inadequado do celular em horário impróprio. Mantém-se conectados as redes sociais durante as aulas, além de “colarem” durante as avaliações fazendo mal uso dessa ferramenta.
Desse ponto de vista, a tecnologia é uma grande vilã, que além de atrapalhar o andamento das aulas, prejudica a interação entre professor/aluno e aluno/aluno. Perde-se a habilidade de comunicação e capacidade de interação entre as pessoas no ambiente escolar e também fora dele. A tecnologia pode potencializar os métodos tradicionais de aprendizagem, mais não pode substituir o toque humano.
Então, o que não podemos deixar é que a tecnologia substitua a interação entre os alunos. As escolas e principalmente os pais devem incentivá-las a brincar com seus colegas, correr, andar de bicicleta, jogar bola, se sujar, enfim, ser criança de verdade e não isolado em cima de uma tela de computador ou celular.
Ao usar a tecnologia de maneira correta e no momento certo, teremos a possibilidade de desenvolver uma aula com um bom rendimento, pois além do aluno se interessar, ele perceberá a importância disso para o futuro.
Portanto, podemos observar nesses casos, que a tecnologia e a informática poderão ser aliadas, onde o professor pode usá-la como uma forma de aperfeiçoar sua aula, e o aluno perceberá que a tecnologia não é apenas para jogos, falar com amigos e olhar vídeos, mas também serve de ferramenta essencial de aprendizagem e necessidade do mundo de hoje, pois o conhecimento é a única coisa que nada e ninguém pode tirar dos seres humanos.
Professora Adriane Georig Jahn
Licenciatura em Matemática e Pós- Graduada em Educação Especial
Postado: Clécio Marcos Bender Ruver
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