Destaques da edição nº.02 do Momento Leite
- Quase metade do leite não atinge meta de qualidade
- Falta de dinheiro pode atrasar programa Leite Gaúcho
- Frio reduz a produção de leite no Estado
- Importação de lácteos volta a preocupar
Quase metade do leite não atinge meta de qualidade - A qualidade do leite produzido no Brasil ainda não cumpre a meta de uma instrução normativa (IN 51/2002) do Ministério da Agricultura que estabelece condições mínimas para a produção. Segundo os dados mais recentes, apresentados no ano passado no IV Congresso Brasileiro de Qualidade do Leite, cerca de 40% das amostras analisadas em 2009 e 2010 não atendiam aos critérios de qualidade exigidos.
RS: falta de dinheiro pode atrasar programa Leite Gaúcho - A falta de dinheiro pode atrasar o programa Leite Gaúcho, que tem como meta ampliar a produção e melhorar a qualidade do produto. Previsto para ser lançado no Plano de Safra Estadual 2011/2012, no próximo dia 25, o projeto corre o risco de ter sua implementação adiada porque falta rubrica para liberação de R$ 1,7 milhões para a arrancada das ações, adequação de orçamento que depende de aval da Assembleia Legislativa.
Frio reduz a produção de leite do Rio Grande do Sul - O frio excessivo e as fortes geadas no início deste inverno, em pleno período de safra de leite no Rio Grande do Sul, devem provocar uma queda de 18,5 milhões de litros na produção gaúcha deste mês em relação a julho de 2010. O desempenho corresponde a uma retração entre 7% e 8% na mesma base de comparação, conforme projeção preliminar do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Estado (Sindilat-RS), e já deve ter impacto sobre os preços do produto para o consumidor nesta semana.
Lácteos x importação - O setor de lácteos do Brasil está aquecido e teme a liberação das importações. O momento é favorável com demanda firme, empresas investindo e preços que incentivam a produção de matéria-prima, mas uma incerteza paira no horizonte do setor. As crescentes importações de leite em pó do Brasil preocupam, afirma o novo presidente da Associação Brasileira da Indústria de Leite Longa Vida (ABLV), Laércio Barbosa. Segundo o executivo, se as compras de produto do exterior continuarem crescendo no período de safra na região Sudeste e Centro-Oeste – a partir de setembro e outubro -, os preços ao produtor tendem a cair, desestimulando o investimento.
Curiosidade: “Vacas chegam a beber até 100 litros de água por dia, em dias com temperaturas próximas a 30 graus”.
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Postado: José Valdenir MallmannTweet |