Por Damaris Fórmulo Grätsch
A prática na organização pedagógica das atividades no dia a dia das instituições de educação infantil são de suma importância para que a criança sinta-se segura no ambiente em que está e sobre o que vai fazer, e ainda, torna-se uma oportunidade para a construção do conhecimento e uma maneira de agir da criança no mundo.
Todas as atividades de rotinas desenvolvidas em sala de aula contribuem para a construção da identidade e o desenvolvimento da autonomia, uma vez que são habilidades que passam por todas as vivências das crianças. Em algumas delas, como: roda de conversa e faz de conta, representam momentos que expressam características individuais, de sentimentos, conhecimentos, dúvidas e suposições, quando as crianças conversam entre si e assumem diferentes papéis nas brincadeiras.
Logo, é importante que o professor da educação infantil em suas atividades diárias considerem e organizem-se de acordo com a realidade e o perfil de sua turma, levando em conta às necessidades biológicas: alimentação, higiene e sua faixa etária, necessidades psicológicas: tempo e ritmo que cada criança usa para realizar as tarefas propostas; as necessidades sociais: que se referem a cultura e ao estilo de vida, como as datas festivas para a comunidade onde situa-se a escola.
Sendo assim, o professor deverá levar em conta os aspectos da faixa etária do grupo de crianças que está trabalhando.
Para que se concretize de forma positiva, as atividades diárias, a fim de auxiliar no desenvolvimento integral da criança, o professor deverá oferecer regularmente atividades diversificadas e ainda possibilitar que opinem sobre as mesmas, e igualmente o uso do material que será utilizado.
As atividades rotineiras quando realizadas pelas crianças passam a ser mais significativas e prazerosas no entender delas, no momento em que estas conseguem e tem oportunidade de fazer sozinhas sentindo-se realizadas.
Porém, por vezes o professor não permite por acreditar que ainda não conseguem, ou que fica mais organizado e rápido da mesma fazer.
Dispor de um tempo ao final de cada atividade para a arrumação torna-se uma ação de aprender a ajudar e perceber que a organização é algo da responsabilidade de todos. Sendo assim, a criança passa a ter condições de agir e compreender sua ligação com o meio em que está incluso, existem outros momentos o qual pode-se oportunizar as atitudes de colaboração de independência das crianças, cabe ao professor organizá-las e proporcionar tais momentos. Ao favorecer essas atividades em que a criança atue e percorra diferentes espaços da escola de maneira coordenada e planejadas tanto pelo aluno, quanto pelo professor trarão a ideia de sujeito social, que dentro de suas condições pode sugerir e atuar constantemente no dia a dia da escola, isto é, a criança passa a ser sujeito de sua própria aprendizagem.
Por Damaris Fórmulo Grätsch
Postado: Leila Ruver
| Tweet |  |
