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Ageleite - 02/12/2011 - Momento Leite 060


Confira os destaques desta edição

 

 

Destaques da edição nº.60 - Momento Leite:

- As vacas leiteiras sofrem com o stress calórico
- Ingestão de água de animais leiteiros
- Frequência de alimentação da vaca leiteira
- Instalações planejadas para evitar o stress
- Brasil Foods investe em fábrica de margarina no nordeste

As vacas leiteiras sofrem com o stress calórico - As vacas expostas ao stress calórico apresentam queda no consumo de ração, redução na produção de leite, baixo nível de expressão dos sinais de estro e infertilidade.
Vacas apresentam elevação de temperatura corporal durante o calor, pois não são capazes de eliminar de forma eficiente o calor produzido em seu organismo para o ambiente. Como as vacas de alta produção de leite geram mais calor que as de baixa produção, os efeitos do stress calórico são mais intensos à medida que aumenta o rendimento leiteiro.

Ingestão de água de animais leiteiros - O consumo de água de animais leiteiros é influenciado por muitos fatores incluindo tamanho corporal, meio-ambiente, temperatura da água, umidade, alimentos disponíveis, sal e nível de produção leiteira. Geralmente uma vaca consome de 2 a 4 litros de água por Kg de matéria seca consumido e um adicional de 3 a 5 litros por Kg de leite produzido. Normalmente, no calor, o consumo de matéria seca e de produção leiteira declina, mas o consumo de água aumenta devido ao efeito do aumento da temperatura. Pesquisadores no Texas mostraram alguma melhora na performance produtiva quando a água foi fornecida resfriada durante o verão.

Frequência de alimentação da vaca leiteira - Vacas de alta produção necessitam grandes quantidades de alimentos a fim de manter um pico elevado de produção e atingir seu potencial genético de produção leiteira. Isto pode ser obtido pela alimentação de uma ração adequadamente balanceada em 2 a 4 refeições diárias. Em geral, alimentando-se com maior freqüência estimula a ingestào de alimentos; mantém o pH do rúmen mais uniforme, uma taxa de gordura mais estável e menos problemas associados a distúrbios metabólicos, bem como reduz a perda de alimentos. Vacas que têm acesso aos alimentos por 12 a 15 horas por dia terão consideravelmente mais chances no cocho do que se alimentadas quatro vezes por dia. Assim mesmo, o alimento deve ser distribuído no cocho pelo menos duas vezes ao dia a fim de manter seu frescor. Três a quatro vezes por dia é sugerido no calor. Permita que as vacas tenham acesso à comida durante os horários mais frescos do dia.

Instalações planejadas para evitar o stress - As instalações e corredores de acesso devem ser planejados para evitar o stress. Evite tocar os animais por longas distâncias e evite que vacas permaneçam em espera em locais não sombreados por longos períodos. Vacas que permanecem em pé sob áreas concretadas ou pavimentadas por longos períodos tendem a ter problemas nos cascos. Utilização de camas ou estábulos tipo "free stall" são úteis.

Brasil Foods investe em fábrica de margarina no nordeste - Atenta ao crescimento do consumo das famílias nas regiões Norte e Nordeste, a BRF - Brasil Foods, dona das marcas Sadia e Perdigão, deve continuar investindo na expansão de suas fábricas instaladas em Pernambuco. A Brasil Foods (BRF) anunciou que investirá R$ 140 milhões na construção de uma fábrica de margarinas no Nordeste. A fábrica será instalada em Vitória de Santo Antão, a 50 km de Recife, estado de Pernambuco, e será localizada no complexo industrial operado pela própria empresa. (Milkpoint)

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Postado: José Valdenir Mallmann
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