Confira os destaques desta edição
Destaques da edição nº.10 - Momento Leite:
- Captação aumenta em junho e preço médio segue estável
- Estados Unidos aumentam exportação de lácteos
- Brasil – um potencial concorrente dos norte-americanos
- China aumenta relações comerciais com o Brasil
Captação aumenta 3,2% em junho e preço médio segue estável – Em junho, o índice de Captação de Leite do Cepea registrou aumento de 3,2% em relação a maio, impulsionado pelo acréscimo de 10,5% da captação de leite no Sul do País em virtude da safra de inverno. Em Santa Catarina, a captação média diária aumentou 14% no período; no Rio Grande do Sul houve incremento de 12,6% e no Paraná de 5,3%. Apesar desse forte aumento de maio para junho, agentes do setor avaliam que as geadas ocorridas na região Sul prejudicaram a produção de forragens, o que tende a limitar o avanço da produção em julho. A expectativa é que a captação de leite nesta região registre leve aumento ou estabilidade em relação a junho. Fonte: Milkpoint
Estados Unidos aumentam exportação de lácteos - Os Estados Unidos chegaram a um ponto, onde as exportações não são mais uma opção, mas, uma necessidade. O país exportou 145,6 mil toneladas de leite em pó desnatado, nos primeiro quatro meses deste ano, 79% a mais que no mesmo período de 2010 e 68% a mais de queijos na mesma comparação. De janeiro a maio, as importações de leite em pó integral pela China, cresceram 54%, bem à frente do ritmo recorde do ano passado. O forte crescimento da economia chinesa continua aumentando o apetite de consumidores. Embora os níveis das exportações de soro de leite se mantenham estáveis, possui potencial para crescimento, diante do envelhecimento da população e diversidade de usos do produto, que vai desde o combate ao câncer de mama e pressão arterial, até a promoção de ganho de massa muscular, e perda de peso. Fonte: Terra Viva
Brasil é um potencial concorrente dos norte-americanos - De acordo com o Dairy Export Council, um dos potenciais concorrentes dos norte-americanos no mercado de exportação, é o Brasil, que, no entanto, teve alguns problemas com o clima, queda dos preços aos produtores e altos custos de produção. Além disso, o aumento do consumo doméstico reduziu o excedente exportável. A moeda brasileira também está muito forte diante do dólar norte-americano e do peso argentino, o que dificulta a competitividade das exportações brasileiras. O Brasil é mencionado, do Dairy Herd, como sendo um país capaz de crescer e desafiar os Estados Unidos no futuro. Fonte: Terra Viva
China aumenta relações comerciais com o Brasil - A China está aumentando as relações comerciais com o Brasil, investindo em petróleo, energia, minerais, e cada vez mais na agricultura. A China é de longe o maior importador mundial de soja, cuja produção é concentrada nos EUA e na América do Sul. Os investimentos chineses na agricultura da América do Sul são decorrentes de uma combinação de fatores: o abastecimento de alimentos no longo prazo; expandir suas opções de compra; diversificação dos investimentos em letras do tesouro norte-americano, em commodities; e normalização de um possível desequilíbrio entre a oferta e a demanda doméstica. Após uma regulamentação mais rígida da propriedade da terra estrangeira no Brasil e Argentina, os chineses mudaram o modelo de investimento. Investem em infraestrutura, em troca de colheitas. O fluxo de negócios com o Brasil em particular, é esperado que continue. Fonte: Terra Viva
Você sabia que...? Luis Bettencourt, da Bettencourt Dairis, dos Estados Unidos, possui nada menos que 60.000 vacas?
Uma ótima semana a todos, muita saúde, paz e bem!
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Postado: José Valdenir MallmannTweet |