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Leite - 25/03/2011 - Notícias do Cenário Leiteiro 25032011


 

 

Consumo - Pesquisa da Euromonitor Internacional apurou um consumo de 19,2 kg/per capta/ano de leite fluido, em pó e saborizados no Chile, colocando o país na 39ª posição, num ranking de 52 países. “Este é um consumo muito baixo se compararmos com Finlândia (126 kg); Estados Unidos (78,6 kg); México (55,1 kg); e Argentina (39,6 kg)”, destaca a Eurom onitor. Apesar do aumento no consumo de 2008 para cá, a ingestão de leite per capta dos chilenos está longe da cifra de 1998, 22,6 kg/per capta. De acordo com o presidente da Federação Nacional de Produtores de Leite (Fedeleche), entre 1991 e 1998 houve um crescimento sustentado, da produção de leite, que passou de 1,263 bilhões de litros para 2,04 bilhões, um aumento de 62% em menos de uma década. Depois veio um período de estabilidade de 1998 a 2003, quando começou um novo ciclo de expansão, até 2008. (Fedeleche – Tradução Livre: Terra Viva)

Tendências - Sabe-se que as crianças são os consumidores preferenciais de leite. E, com a mudança nas taxas de natalidade, as indústrias lácteas devem fazer mudanças estratégicas. Um grande desafio para a indústria láctea chilena. Leites fortificados e funcionais foram os responsáveis pelo crescimento da categoria leite, em 2010. De acordo com o Euromonitor International a categoria sofreu ma ior segmentação nos últimos anos, o que se reflete no lançamento de produtos elaborados para atender diferentes necessidades de saúde. O maior crescimento nesta categoria foi o do leite longa vida desnatado. Isto demonstra a grande preocupação dos chilenos com o tema obesidade, tendendo ao consumo de produtos com baixos teores de gordura. (Fedeleche – Tradução Livre: Terra Viva)

 

 

 

IN 51 - A partir de julho, o Ministério da Agricultura dará mais um aperto nas normas que definem a qualidade do leite produzido no país. A medida está prevista na Instrução Normativa 51 que entrou em vigor em 2005. O limite de bactérias presentes nos tanques comunitários, que hoje é 750 mil unidades por ml, será reduzido para 300 mil unidades. Outra restrição será imposta à quantidade de células somáticas que podem apontar alguma doença no rebanho. Esse limite hoje é de 750 mil células por ml e será reduzido para 400 mil células. O produtor que descumprir esses limites poderá ficar impedido de fornecer o leite para o laticínio. Esses limites vão valer a partir do dia 1º de julho para as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. No próximo ano, passarão a valer também para o Norte e Nordeste.

 

 

Postado: Leomar Martinelli
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