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Ageleite - 18/11/2011 - Momento Leite 054


Confira os destaques desta edição

 

Destaques da edição nº.54 - Momento Leite:
- Brasil fecha acordo para importação de leite em pó da Argentina
- Brasil: Com maior aumento anual na produção de leite
- No RS, clima beneficia pastagens e rebanho

Brasil fecha acordo para importação de leite em pó da Argentina - Depois de meses de negociação, Brasil e Argentina fecharam nesta quarta-feira (16/11), numa reunião realizada em Punta del Este, no Uruguai, um acordo de cotas e preços para importação de leite em pó da Argentina. O acordo foi assinado pelo presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, Rodrigo Alvim, e o presidente do Centro da Indústria Leiteira Argentina, Miguel Paulón. A nova cota de importação será de 3.600 toneladas por mês de leite em pó desnatado e integral, volume inferior ao exigido inicialmente pelos argentinos de 5.000 toneladas. O preço médio de venda do produto da Argentina para o Brasil não poderá ser inferior ao mínimo praticado pela Oceania, que é uma referência de preço no mercado internacional de lácteos. Esse valor é publicado quinzenalmente pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O novo acordo de cotas e preços terá vigência de um ano e vence em outubro de 2012. (Milkpoint)

Brasil: Com maior aumento anual na produção de leite - O Brasil tem sido um dos países com maior aumento anual na produção de leite nos últimos anos. Dados do IFCN (International Farm Comparison Group) utilizando informações oficiais dos diversos países indicam que, no período entre 2006 e 2010, o Brasil foi o segundo país em aumento absoluto na produção de leite, ficando atrás apenas da Índia. Esse crescimento fez com que o Brasil se aproximasse da Alemanha, da Rússia, da China e do Paquistão, podendo vir a ocupar, na próxima década, o posto de terceiro maior produtor mundial, atrás da índia e dos Estados Unidos, caso mantenha essa taxa de crescimento. Vale lembrar que a França, com 25 bilhões de litros e segundo maior produtor europeu, já foi ultrapassada há alguns anos. (Milknet)

No RS, clima beneficia pastagens e rebanho - Com a entrada da primavera, o setor agropecuário do Rio Grande do Sul apresenta bom desenvolvimento vegetativo, em especial as pastagens, em razão da boa distribuição das chuvas e da elevação das temperaturas nos últimos dias. As pastagens cultivadas perenes e anuais de verão já implantadas também foram beneficiadas pelas condições climáticas favoráveis do período. Continuam os trabalhos de implantação das pastagens anuais e perenes de verão, especialmente milheto, sorgo forrageiro e tifton, assim como a realização de tratos culturais e implantação de lavouras de milho destinadas à silagem. Devido às temperaturas amenas e à baixa umidade, o rebanho bovino apresenta bom estado sanitário, mas já começa a aumentar a ocorrência de carrapato e mosca-do-chifre. Por outro lado, as condições nutricionais dos animais não têm apresentado alteração significativa, pois as plantas forrageiras naturais apresentam boa massa verde, com vigoroso rebrote, restabelecendo suas condições de pastejo. Nas principais regiões produtoras de leite do estado, apesar da falta de chuvas mais intensas, os solos ainda possuem umidade suficiente para o desenvolvimento das pastagens perenes e anuais de verão. Muitas áreas implantadas com forrageiras já estão sendo utilizadas, melhorando a oferta de pasto para os animais. Além disso, os produtores estão utilizando silagem, concentrados proteicos e minerais, e rações como suplemento para aumentar a produção e produtividade do rebanho. (Milknet)

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Postado: José Valdenir Mallmann
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