Por Professora Adriane Georig Jahn Licenciatura em Matemática e Pós- Graduada em Educação Especial
Ao ingressarem no Ensino Fundamental, as crianças já trazem experiências prévias de vivências diferenciadas com as linguagens oral e escrita. No entanto, é na escola o espaço onde há o desenvolvimento e ampliação da leitura e escrita de textos de diversos gêneros, ligados a diversas práticas sociais.
Cabe ao professor oferecer experiências prazerosas para que as crianças se encorajem na produção da leitura e escrita, sem esquecer e valorizar a expressão oral que as crianças trazem para escola, a qual dará suporte e condições para que o professor avance na construção da leitura e escrita desses alunos.
Uma das grandes dificuldades da escola é reconhecer as experiências diversificadas dos alunos. É necessário propor, a partir dessas experiências, um currículo que valorize e amplie tais conhecimentos.
Ainda vemos muitos professores trabalhando a leitura e a escrita de textos apresentados nos livros didáticos sem levar em conta o contexto no qual a criança está inserida. O professor precisa aproximar o sujeito da realidade escolar para aprimorar a produção da leitura e escrita, tornando-a mais prazerosa e significativa.
A ação pedagógica do professor deve valorizar a cultura local, considerar os conhecimentos cognitivos, explorar as potencialidades das crianças, promover a interação social por meio de atividades envolvendo a oralidade e a escrita.
O desafio é oferecer condições para que a criança participe criticamente da sociedade e da cultura escrita, compreendendo o sistema de representação de sua língua.
O professor deve proporcionar experiências na cultura letrada, dispor de materiais de escrita para manuseio, contatar cotidianamente com leitores e escritores, fazer os alunos compreender os usos e funções da língua escrita, considerar os conhecimentos prévios das crianças e levá-las a atividades de imaginação, que deve ser entendida como atividade essencial no desenvolvimento humano.
Se quisermos uma sociedade mais leitora, precisamos começar a repensar as nossas prioridades quando ensinamos a ler e buscar mais conexões com atividade não escolares em que a leitura ocorre.
Professora Adriane Georig Jahn
Licenciatura em Matemática e Pós- Graduada em Educação Especial
Postado: Leila Ruver
Tweet |