Em 2011, os gaúchos subestimaram a gripe
A resistência dos gaúchos a se proteger contra a gripe faz o Estado prorrogar pela segunda vez a campanha de vacinação. Com dificuldade de alcançar as metas nacionais, a Secretaria da Saúde prepara para esta sexta-feira o anúncio de que a mobilização se estenderá por mais uma semana, até a próxima semana. Na opinião de especialistas, a dificuldade tem explicações. Em 2011, os gaúchos subestimaram a gripe. Além da falta de informação à população, o medo provocado pela epidemia causada pelo vírus da Influenza A, há dois anos, adormeceu. Com cerca de 1,3 milhão de pessoas imunizadas — quase 70% do público-alvo —, o Rio Grande do Sul precisa proteger mais de 200 mil gaúchos para atingir a meta do Ministério da Saúde. O objetivo é vacinar 80% da população, em cinco grupos de risco: idosos, indígenas, trabalhadores da saúde, gestantes e crianças de seis meses a dois anos incompletos. Iniciada em 25 de abril para combater três tipos de vírus — dois da gripe comum, mais o H1N1 —, a campanha de vacinação deveria ter terminado na sexta-feira passada, dia 13. No entanto, a baixa procura prorrogou a mobilização por mais uma semana, movimento que precisou ser repetido. De acordo com a chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual da Saúde, Marilina Bercini, confirmou a ampliação da campanha até o dia 27.Após o alerta da Secretaria da Saúde, na semana passada, grupos de risco como crianças e idosos conseguiram romper a barreira dos 60% de imunizados. A intenção é obter o mesmo efeito com a nova prorrogação.
Fonte: ZHTweet |