Ave se chama Urutau que se esconde dos predadores com sua plumagem camuflada
Durante a tarde desta quarta-feira, 22/12, nossa reportagem recebeu uma sugestão de matéria dos amigos Evaldo Trentini e César Sapegienski. Fomos a Prefeitura Municipal para conhecer o Urutau, ave fantasma, que vive numa das árvores que cercam a Prefeitura Municipal de Crissiumal.
Segundo Evaldo Trentini, quem descobriu a ave dias atras, ela está chocando um ovo, e sua descoberta se deu numa das várias brigas da ave com um João de Barro, outra ave que vive nas redondezas. Pois normalmente ela está completamente camuflada em cima de um galho, se fazendo passar por parte da árvore por sua plumagem ser da mesma cor do galho, tentando se proteger dos predadores. Inclusive em alguns paises o Urutau é conhecido como Camaleão dos Ares. Alguns pesquisadores argumentam que o nome da ave vem da união de duas palavras do guarani: guyra (ave) e taú (fantasma). Outros dizem que o nome é uma onomatopéia para o canto do pássaro: urutau, urutau, em notas graves e decrescentes.
Segundo o Wikipédia os urutaus são aves noturnas restritas às regiões mais quentes do Novo Mundo, que pertencem ao género Nyctibius e à família Nyctibiidae. Também são chamados de mãe-da-lua. Conhece-se um fóssil de Nyctibius griseus do Pleistoceno de Lapa da Escrivaninha, Lagoa Santa, Minas Gerais.
O urutau é uma ave de hábitos noturnos. Sua alimentação é constituída basicamente de insetos que apanha em pleno vôo, principalmente os grandes, porém pode comer outros animais de pequeno porte, como morcegos, lagartos e pequenos pássaros.
É uma ave que utiliza muito bem sua plumagem para se camuflar. Normalmente se passa por um pedaço de madeira, um galho de árvore ou mesmo troncos partidos ou em pé. Costuma ficar estático, não se assustando facilmente. Alcança até 37cm fora a cauda. Não é uma espécie acostumada ao convívio urbano.
A ave fica junto ao galho sem se mexer, completamente camuflada.
Com a aproximação do "guarda-chuva" a ave mostrou-se bastante incomodada.
Colaboraram: Evaldo Trentini, César Sapegienski e Eleno Zambon.
Postado: Clécio Marcos Bender RuverTweet |