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Leite - 12/01/2011 - Notícias atualizadas do Cenário Leiteiro do dia 13


Prejuízos/RS - Os prejuízos na produção de grãos, carne e leite causados pela seca que atinge a parte sul do Rio Grande do Sul já totalizam cerca de R$ 110 milhões, segundo levantamento feito pela Folha. Em Pedras Altas (RS), que decretou emergência, mais de 70% da área de produção não pôde ser plantada e a produção nos 30% restantes está comprometida. A atividade mais afetada é a produção de leite. A perda chega a 50% em algumas cidades. Em Pinheiro Machado (RS), onde a pecuária responde pela maior parte da economia, a produção de leite caiu de 135 mil litros em setembro para 63 mil litros em dezembro. A estimativa é de um prejuízo inicial de R$ 10 milhões, equivalente a cerca de 5% do PIB local. Em Herval (RS), o cálculo das perdas é estimado em 3.600 litros d e leite dia. (Folha de SP)

Leite/SP - As chuvas registradas do fim de dezembro para cá fazem cair o preço do leite. Ontem, era possível pagar até 30% menos pelo litro em caixinha. Em supermercados de Ribeirão Preto, a embalagem custava entre R$ 1,60 a R$ 1,85. No começo de dezembro, os preços variavam entre R$ 1,80 e R$ 2,20. "A queda ocorre porque as chuvas ampliaram a oferta de pastagem, que é o principal alimento das vacas e, assim, aumentou a produção de leite e os preços caíram", diz Tiago Albanezi, diretor regional da Associação Paulista de Supermercados (Apas). Os preços em queda, segundo Albanezi, resultam também de promoções dos laticínios, que fornecem o produto aos supermercados. Mas não é possível garantir até quando os valores continuarão em baixa porque as promoções podem ser suspensas. (Jornal A Cidade)

Lácteos - Mais consumo e mais preço são as expectativas do setor leite iro para 2011. Com a economia aquecida o brasileiro comprou mais iogurtes, queijos e leite. Cada brasileiro consome cerca de 150 kg de produtos lácteos por ano. Quantidade inferior a de países como Argentina e Uruguai, que chegam a 200 kg por habitante ao ano. Se olharmos para o mercado interno existe um otimismo em relação a maior demanda, mas se olharmos para o mercado externo o câmbio ainda não é tão favorável. Acredito que, como em 2010, o consumo interno acabou sustentando o mercado e isso pode ocorrer em 2011 – ressaltou a analista do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), Aline Ferro. (Canal Rural)

Produção - Para acompanhar a demanda crescente de lácteos, o país aumentou a produção de leite. Na década de 1980 a produção era de 10 bilhões/ano. Em 2010, o volume chegou a 29 bilhões de litros. Só entre 2000 e 2009, a taxa média de crescimento foi de 3,8%. Para o presidente da Leite Brasil, Jorge Rubez, o pro dutor deve se preparar para o ano de 2011. – Aconselho que os rebanhos fiquem bem manejados para que na hora que o preço do leite subir haja estoque para vender. Creio também que 2011 tenha um cenário favorável porque o preço está subindo e imagino que vá continuar em alta até pelo menos o meio do ano – afirmou Rubez. (Canal Rural)

Uruguai - A Conaprole reajustou o preço ao produtor, do leite captado em dezembro, e os produtores esperam que haja maior concorrência nesse outono, iniciando uma guerra de preços. Isso se dará em um cenário de preços altos no mercado internacional, mas desafia a produção, que enfrenta a persistência do fenômeno La Niña. A Conaprole estabeleceu um preço de US$ 0,34/litro [R$ 0,57/litro] para o leite padrão. Fontes do setor adiantam que outras empresas estão oferecendo US$ 0,35 o litro. A Schreiber Foods promete entrar com força no mercado, a partir de fevereiro e março. (Infortambo – Tradução

Postado: Leomar Martinelli
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