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Leite - 21/06/2011 - Microrregião da Grande Santa Rosa produz 700 mil litros de leite por dia


 

 

Produção/RS - Hoje, a microrregião da Grande Santa Rosa produz 700 mil litros de leite/dia, e pode alcançar dois milhões de litros no decorrer da próxima década. A estimativa é feita pelo agrônomo Milton Racho, que há 14 anos atua na área. Novas demandas estão surgindo, com cinco novas grandes plantas: Nestlé em Palmeira das Missões, CCGL em Cruz Alta, Perdigão em Três de Maio, Italac em Passo Fundo e Mu-Mu em Viamão, entre outros. "O plantel atual tem capacidade para duplicar a produção. A média está muito baixa, sete litros/dia por vaca leiteira. Basta melhorar o manejo e a adubação das forrageiras. Isto elevaria a produtividade para 14 litros/vaca/dia. E, o produtor te rá 10 anos para ampliar o rebanho. Os dois milhões de litros de leite por dia exigirão aproximadamente 145 mil vacas em lactação, se assegurada a média de 14 litros diários", concluiu. (Jornal Noroeste/RS)

 

Leite/RS - A região Noroeste do Rio Grande do Sul, que na década de 1960 viu o solo improdutivo ser transformado pela aplicação de calcário, com a Operação Tatu, vive hoje uma revolução semelhante, desta vez focada na produção leiteira. Um trabalho de longo prazo, alicerçado no manejo do gado e na elevação da produtividade média, busca duplicar a produção no município de Três de Maio até 2020. Veterinários e técnicos estão nas propriedades auxiliando o produtor neste desafio. O Programa “Produtividade e Qualidade do Setor Lácteo” começou em 2010 e já colhe os primeiros resultados. O rendimento médio por vaca/dia subiu de sete para oito litros. A meta é atingir média 15 litros e ter nos campos fêmeas que possam produzir até 26 li tros/dia. (Correio do Povo/RS)

 

Programa - O programa “Produtividade e Qualidade do Setor Lácteo” possui um comitê setorial subdividido em produção, qualidade e comercialização que incluem iniciativas como o programa federal Balde Cheio, no qual técnicos vão mensalmente até a propriedade ensinar manejo e alimentação. Na área sanitária, o foco é a higiene, do estábulo, passando pela ordenha e resfriamento do leite, o que permite usar menos medicamentos e, consequentemente, redução de custo. O próximo passo é levar sombra e água fresca aos animais. Isso será possível com a construção de micro-açudes, e o plantio de árvores no pasto. (Correio do Povo/RS)

 

Preços/AR - O governo argentino fixou em US$ 3.950 a tonelada, o novo preço FOB de referência para o leite em pó integral. De acordo com o Boletim emitido pela Administración Federal de Ingresos Públicos (Afip) os novos valores de referência foram estabelecidos de forma preventiva, para as exportações destinadas aos mercados da América Latina, Ásia, África e Oriente Médio. O Valor médio declarado para as exportações do produto no mês de maio foi de US$ 4.136 a tonelada. Em abril foi de US$ 4.429/tonelada. Ressalte-se, no entanto, que para as exportações fracionadas, em pacotes de 2 quilos, o valor é de US$ 4.340/tonelada, e US$ 4.740/tonelada para o leite em pó acondicionado em latas, também de 2 quilos. (Infortambo – Tradução Livre: Terra Viva)

 

 

 

Brasileiro consumiu mais leite em 2010

Nos últimos 30 anos, o consumo per capita de leite e derivados no Brasil teve um aumento de 60%. Enquanto em 1980 o brasileiro ingeriu em média 100 litros de leite e derivados por ano, em 2010 este consumo aumentou para 161 litros.

De acordo com estudo realizado pela Associação Leite Brasil, somente no ano passado, o crescimento foi cerca de 4,4% em relação a 2009. Este acréscimo pode ser atribuído ao crescimento populacional assim como a melhoria na renda, trazida pelo reajuste do salário mínimo acima da inflação. Além disso, a diversificação na produção de derivados, o aumento na produção interna - que representa 97% do mercado local – e a melhoria na qualidade da produção primária de leite impulsionaram este avanço.


Apesar do cenário, os consumidores brasileiros ainda consomem pouco leite comparativamente aos maiores consumidores mundiais. De acordo com o ranking da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), o Brasil ocupa 65° lugar, que é liderado pela Finlândia e Suécia. Segundo Jorge Rubez, presidente da Associação Leite Brasil, ainda há mercado para crescer e a ausência de políticas específicas e engajamento do setor dificultam o desenvolvimento e o estímulo ao consumo. “Considerando a recomendação do Ministério da Saúde, de três porções de lácteos diárias, ou seja, 200 litros ao ano, a média do brasileiro ainda tem um déficit de 25%.

 

Postado: Leomar Martinelli
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