Consumo - O consumo per capita de produtos lácteos aumentou 60% nos últimos 30 anos no país, saindo de 100 litros em 1980 para 161 litros no ano passado. Entre 2009 e 2010, o crescimento foi de 4,4%. Apesar do crescimento expressivo, o presidente da Associação Leite Brasil, Jorge Rubez, observa que o consumo ainda está bem abaixo do recomendado pelo Ministério da Saúde, de 200 litros per capita ao ano. Os cálculos da Leite Brasil para chegar ao consumo de 161 litros levam em conta uma produção nacional de 30,5 bilhões de litros de leite (formal e informal), importação de 789 milhões equivalente litros de leite em produtos lácteos e exportação de 213 milhões equivalente litros de leite em 2010. Para este ano, a estimativa da Leite Brasil é que o consumo volte a crescer, para 164 litros per capita. (Valor Econômico)
Renda - Para Jorge Rubez, da Leite Brasil, o aumento da demanda por lácteos se deve principalmente à melhoria da renda do consumidor. Mas, destaca que a diversificação na produção de lácteos, o aumento na produção e a melhoria na qualidade impulsionaram o avanço. Este ano, mais uma vez a melhoria na renda e o aumento na produção devem estimular o consumo, segundo Rubez. A previsão é de um aumento de 3% na produção de leite no país. O número de 30,5 bilhões de litros de leite produzidos no país em 2010 considera também a produção informal, estimada em 30% do total. (Valor Econômico)
Ranking - Ainda que tenha crescido nos últimos anos, o consumo per capita de lácteos no Brasil está bem abaixo de outros países, o que significa que há espaço para crescimento. Com seus 161 litros per capita, o Brasil está em 65º no ranking da FAO, agência para Agricultura e Alimentação das Nações Unidas (ONU). A Finlândia é a primeira do ranking, com 361 litros per capita. (Valor Econômico)
Preço/RS - Após três meses de estabilidade, o consumidor gaúcho deve se preparar para um aumento de até 10% no preço do leite a partir desta semana, quando começam as aulas nas escolas municipais e estaduais, e consequentemente, a retomada do consumo. A trégua do calor de janeiro também deve colaborar para elevação da demanda, onde o preço médio do litro do longa-vida integral está R$ 1,74. Pesquisa da Agas mostra que, na primeira quinzena, o preço caiu 1,14%. Em outros estados, como São Paulo, o preço do leite longa-vida já subiu 2,4%. Segundo o gerente executivo da Agas, Francisco Miguel Schmidt, o aumento deve ser gradativo e se estender durante o mês de março. (Correio do Povo/RS)
Leite de Cabra - Houve melhora na qualidade do leite de cabra na região central do Rio Grande do Norte. Os criadores receberam orientações e kits de ordenha manual desenvolvidos pela Embrapa. A novidade já foi testada com sucesso em outros estados d o Nordeste e agora chega às fazendas do Rio Grande do Norte. Para comprovar a eficácia do kit os pesquisadores estão coletando amostras do leite ordenhado tradicionalmente e do leite ordenhado com os novos materiais. As analises serão feitas na Universidade Federal Rural de Pernambuco e vão servir para fazer um comparativo de qualidade. Pelos resultados já vistos nos locais onde o kit foi distribuído, a redução no número de bactérias encontradas no leite foi bem expressiva. (Globo Rural)
Postado: Leomar MartinelliTweet |