Vítimas eram líderes e pessoas muito queridas pela comunidade
O acidente com o ônibus no oeste catarinense interrompeu muitos projetos da comunidade de linha Salto. Muitos líderes e pessoas queridas da comunidade morreram. Conheça quem eram essas pessoas, que deixam 43 órfãos e milhares de pessoas enlutadas.
ALCEU JOSÉ KRAEMMER, 40 anos era metalúrgico e tinha lavoura na linha Salto. Fazia parte do grupo de bolão há aproximadamente 15 anos. Era casado e tinha três filhos. Segundo amigos, era uma pessoa muito querida e de fácil relacionamento.
ANTONINHO SESSI, 59 anos, era pedreiro. Participava ativamente da comunidade São Domingos de Sávio, em Santa Rosa, onde era chefe do patrimônio e foi velado. Antoninho era responsável pelo patrimônio da comunidade, fazia todas as obras. Construiu várias casas na vila Flores. Era casado e deixa dois filhos.
ARI WEIMER, 49 anos, era natural de Boca da Picada, interior de Giruá. Morava em Santa Rosa há dois meses, onde trabalhava como metalúrgico. Ele era irmão do vereador Rubem Weimer de Giruá. Viajou com a mulher, também morta no acidente, e o filho Leonardo, quatro anos, que sobreviveu.
CHARLES ESIQUIEL KRAEMMER, 31 anos, trabalhava como metalúrgico. Adorava jogar bolão com os amigos.Era casado com Nívea Andreia Lisenfeld, que também viajou. O casal morava em linha Salto e tem uma filha de 12 anos.
CLAUDINO JOÃO BOCORNI, 59 anos, morreu juntamente com dois irmãos, a mulher e um cunhado. Claudino e seus irmãos eram membros do grupo de bolão. O casal, que tinha lavoura em linha Salto, deixou três filhos.
CLAUDIO SCHUSTER, 51 anos, era agricultor e fazia serviços gerais em um armazém. Participava ativamente do grupo de bolão da linha Salto. Claudio deixou mulher e três filhos.
DIONISIO FROHLICH, 55 anos, era açougueiro e agricultor. Deixa mulher, quatro filhos e um neto. Costumava jogar bolão com os amigos.
ELOI BOCORNI, 54 anos, marido de Liane Lucia, Loebens Bocorni, também morta no acidente. O casal que tirava seu sustento da agricultura, deixa dois filhos. Eloi costumava jogar bolão em companhia dos irmãos Claudino e Paulo Cezar, que morreram no acidente.
ILDO JOSE SCHMIDT, 56 anos, era o líder religioso da comunidade. Era uma pessoa muito comunicativa e querida por todos em Santo Cristo. Nos momentos difíceis era em Ildo que a comunidade buscava seu conforto. Ministro da eucaristia há 25 anos, decidiu aproveitar a viagem com o s filhos Magnus e Maikel, que seguem internados. O professor de ensino fundamental iria se aposentar na próxima quarta-feira. Ele era sogro de Keli Kraemmer, que morreu no acidente, e de Senir Schmidt, que está internada. Além dos filhos e nora, ele deixa a mulher Marlene.
JILVANI DOS SANTOS, 30 anos, agricultora, era mulher de Vanderlei Jose Kuhn, também morto no acidente. Irmã do Jair Dos Santos, que estava no mesmo ônibus, mas sobreviveu. O casal deixa um filho de pouco mais de um ano e outro, de sete, que ficarão sob os cuidados da tia.
JOÃO IRINEU BAMBERG, 53 anos, além de pedreiro, tinha lavoura em linha Salto.Uma de suas maiores alegria era jogar bolão. Perdeu uma filha há um ano em um acidente na esquina da entrada da linha Salto.Ele deixa mulher e dois filhos.
JOÃO MARCELO DA SILVA, 44 anos, era pedreiro e viajou com a esposa Maria Teresinha Eich Da Silva, que está viva. O “Kiko” era reconhecido pela sua animação e por ser um bom jogador do time de bolão. Natural da linha Salto mudou-se com a família para Guia Lopes, interior de Santa Rosa. Deixa dois filhos.
JOSE LAURI SCHUSTER, 47 anos, era funcionário do Fórum de Santa Rosa e violeiro do coral da igreja da comunidade de linha Salto. Viajou com a mulher, Rosangela Klein Schuster, que sobreviveu. Deixa três filhos.
KELI REGINA KRAEMMER, 23 anos, morava em linha Salto, interior de Santo Cristo. Era namorada de Magnus, que está internado e nora do líder da comunidade, o professor Ildo Schmidt, morto em Santa Catarina. Ela era balconista em uma farmácia de Santa Rosa.
LIANE LUCIA LOEBENS BOCORNI, 47 anos, empregada doméstica, era mulher de Elói Bocorni,que morreu no acidente. Pouco antes do acidente ligou para o filho para dizer que o amava. O casal tinha dois filhos, muito queridos pela comunidade.
MARILEI ESTER ESCHER, 27 anos, natural de Vila Sírio, era casada há dois anos com Marcelo Luiz Seger, que sobreviveu à tragédia. Ela trabalhava como empregada doméstica e vivia na Linha Salto.
MARLENE PUHL BOCORNI, 56 anos, era mulher de Claudino João Bocorni, também morto no acidente. Ela tinha 56 anos e trabalhava como agricultora e confeiteira. Era uma cozinheira de “mão cheia”. Marlene e seu marido tinham três filhos e um neto.
MARLI ANGELA ICKERT, 40 anos, era natural de Giruá e trabalhava em um escritório de contabilidade de Santa Rosa. Marli viajou com seu marido Ari Weimer, com quem tinha um filho de quatro anos, que sobreviveu à colisão.
MARLISE SCHMIDT, 30 anos, viajou com o marido Sidinei Rodrigo Kensy, que está vivo. Ela era balconista e deixa uma filha de dez anos. Ela adorava viajar e o casal pretendia ter mais um filho em breve.
MOACIR JOSE KRAMER, 43 anos,era presidente da Sociedade Recreativa Tiradentes de linha Salto e participava ativamente do grupo de bolão. De acordo com moradores, Moacir era uma grande liderança e estimulou a união da comunidade. Comerciário, tinha quatro filhos e não era casado.
NOLAR ODILO LOEBENS, 39 anos, era metalúrgico e agricultor. Costumava jogar bolão com os amigos. Deixou mulher e dois filhos, que moram na linha Salto.
PAULO CEZAR BOCORNI, 47 anos, agricultor, era irmão de Claudino João Bocorni e Eloi Bocorni, também mortos no acidente. Deixou mulher e duas filhas.
SILVINO DIEL, 56 anos, era natural de linha Salto e trabalhava como comerciante em Santa Rosa. Participava do grupo de bolão da comunidade.Ele deixa mulher, quatro filhos e uma neta.
VANDERLEI JOSÉ KUHN, 32 anos, marido da Jilvani dos Santos, morta no acidente. Muito atuante na comunidade, Vanderlei era muito extrovertido e sempre estava de bem com a vida. O casal tinha lavoura e morava na linha Salto e deixa dois filhos.
LUCIANO ANDRÉ HOFFMANN, 36 anos, que dirigia o ônibus, era sócio-proprietário da empresa Nyland de Horizontina. Ele morava há sete anos com a mulher e oficializou a união um dia antes da tragédia. Luciano tinha uma filha de dois anos.
Por Deise Froelich
Clicrbs Santa Rosa
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