Estratégia também é utilizada em cooperativas
Com cerca de 30% da safra de soja colhida no Estado, produtores estão adotando uma modalidade de compra antecipada para garantir estabilidade de preço para o próximo plantio.
A prática, que consiste em estabelecer um valor fixo pela commodity e trocar o grão por insumos, é mais comum com o trigo, mas agora começa a se popularizar com a principal cultura agrícola do Rio Grande do Sul.
É o caso do produtor Carlinhos Gianluppi, que planta 350 hectares em Boa Vista do Cadeado. Animado pelo bom preço, trocou três mil sacas de soja pela mesma quantidade de adubo para a próxima safra de verão.
— Foi ótimo. Troquei um saco de soja por um de adubo, que custa em média R$ 52. Está no preço — afirma.
Estratégia também é utilizada em cooperativas
Em Cruz Alta, a modalidade de troca já é responsável por 35% dos negócios com a soja na Marasca Comércio de Cereais – no caso do trigo, esse percentual chega a 70%.
Segundo o gerente comercial da empresa, Odarlei Hefle, o diferencial nesse tipo negócio é que o produtor, antes mesmo do plantio, consegue quantificar o volume de grãos que precisará para custear a lavoura, independentemente da variação de preços até a colheita.
Fonte: ZHTweet |