Média de setembro dos preços para a região Sul é de R$ 54 a saca, redução de 41% em um ano
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e deputados da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) solicitaram ao governo a realização de leilões de trigo para garantir pelo menos o preço mínimo do cereal.
O tema foi tratado em reunião, na última semana, com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, que sinalizou positivamente com a proposta, segundo relato do deputado Sergio Souza após o encontro. “Tivemos a notícia que o governo vai aportar recursos para equalizar o preço mínimo para os produtores rurais”, afirmou o deputado.
Segundo o diretor técnico da CNA, Bruno Lucchi, a ideia da proposta é realizar leilões de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro) e do Prêmio para Escoamento de Produto (PEP), mecanismos utilizados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) de apoio à comercialização para garantir ao produtor o preço mínimo estabelecido para a cultura.
De acordo com Lucchi, o objetivo é começar os leilões pelos três Estados da região Sul, que concentra a maior parte da produção do cereal no país, e depois estender a medida a outros Estados.
A CNA destacou o movimento expressivo das cotações, com o preço pago ao produtor atingindo o pico de R$ 130 a saca em 2022, motivando o produtor a aumentar em 11,8% a área plantada com o cereal.
Em Crissiumal são 6000 hectares plantados, a mesma área do ano de 2022.
Postado: Clécio Marcos Bender RuverTweet | ![]() |