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Geral - 25/02/2012 - Horário de verão rende R$ 160 milhões ao País


À meia-noite, relógios devem ser atrasados em uma hora

 

A economia com o horário de verão chegou nesta edição a R$ 160 milhões. Segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS), isso tem como consequência a redução da tarifa de energia elétrica para o consumidor. 

Dados reunidos pela ONS apontam para uma redução da demanda no horário da ordem de 2.555 MW - 1.840 MW no Sudeste e Centro-Oeste, 610 MW no Sul e 105 MW no Nordeste - neste ano, o Estado da Bahia passou a adotar o horário alternativo. A redução representa 4,6% da demanda máxima dos três subsistemas.

Ainda conforme o órgão regulador, a redução de energia foi de 0,5% em todos os subsistemas envolvidos, o que equivale a 8% do consumo mensal da cidade do Rio de Janeiro ou 10% do consumo mensal de Curitiba e 0,5% do consumo mensal de Feira de Santana (BA). No caso de São Paulo, houve redução de demanda de 4,5% no horário de pico - resultando em economia de 985 MW, a maior do País. 

O diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, destacou que a medida também aumenta a segurança do sistema e diminui custos de operação. O Ministério das Minas e Energia já havia adiantado nesta semana que pretende continuar a adotar anualmente o horário de verão.

RS deve economizar 0,5% de energia

O horário de verão, que teve início em 16 de outubro e termina à meia-noite deste sábado, deve gerar uma economia de energia de 4,9% no horário de demanda máxima, correspondente a 245 MW, e de 0,5% no consumo total do Estado. As informações foram divulgadas nessa sexta-feira pela Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), baseadas em dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Relógios devem ser atrasados


À meia-noite, os relógios dos moradores do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia e Distrito Federal devem ser atrasados em uma hora. Neste ano, por coincidir com o final de semana de Carnaval, a medida foi adiada para o dia 26 – normalmente, o horário de verão termina no terceiro domingo de fevereiro.

No Rio Grande do Sul, ao contrário do resto do País, a demanda máxima de energia é registrada no horário da tarde (entre 14h e 15h), quando há um conjunto de cargas de refrigeração utilizadas por todos os segmentos de consumo, intensificadas nos dias mais quentes. Neste ano, a CEEE registrou, em 16 de fevereiro, a demanda recorde de 5.961 MW às 14h43min, quando a temperatura era de 35,4°C em Porto Alegre.


 
Fonte: Correio do Povo e AE

Postado: Clécio Marcos Bender Ruver
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