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Vera Academia - 24/07/2015 - Coluna Vera Academia do dia 24072015


Esporte: um “santo” remédio contra a depressão

 

 

Que a atividade física faz bem para o corpo, isso não é nenhuma novidade. Mas e para a mente, você sabia? Pois é, foi o que mostrou uma pesquisa nos Estados Unidos. O estudo concluiu que a prática diária de exercícios físicos consegue combater a depressão, o mal do século. De acordo com o responsável pela pesquisa, a prática parece atuar em neurotransmissores específicos do cérebro, com efeitos semelhantes aos dos antidepressivos, além de liberar serotonina e dopamina, que ajudam a restabelecer comportamentos mais felizes e positivos.

 

A atividade física pode combater a depressão, aumentar a libido e até melhorar autoestima, uma vez que proporciona distração e convívio social, além de liberar substâncias como endorfina e serotonina, responsáveis por melhorar o humor. Os efeitos positivos podem ser sentidos com apenas 15 a 30 minutos de exercícios diários. 

 

E qual a motivo do esporte ser importante no tratamento do depressivo? Bom, durante a prática da atividade ocorre liberação de um hormônio chamado endorfina (conhecida como o hormônio da alegria, que promove a sensação de bem-estar, euforia e alívio de dores) e da dopamina, que propicia um efeito tranquilizante e analgésico no individuo que pratica regularmente atividade física. Tais alterações promovem um efeito relaxante pós-esforço e, em geral, conseguem manter a longo prazo um estado de equilíbrio psicossocial mais estável frente às ameaças do meio externo.

 

É importante frisar que a atividade não deve ser vista como algo obrigatório, chato, como se fosse mais um remédio, mas sim, satisfatório, capaz de ser agradável aquele que está realizando a atividade. Por isso, o tempo curto do exercício, de até trinta minutos, alcança o maior objetivo, que não é tonificar ou mudar o corpo da pessoa em questão, mas agir como uma válvula de escape que apresenta uma realidade interessante à pessoa.

 

Assim, não há uma modalidade de atividade física mais indicada, o fundamental é praticar aquela que mais lhe agrada. A atividade física, quando regular e bem planejada, contribui para a minimização do sofrimento psíquico de pessoas deprimidas, além de oferecer oportunidade de envolvimento social, elevação da autoestima e implementação das funções cognitivas. Tudo isso ajuda a diminuir o quadro depressivo e as recaídas.

 

Diferentemente do que muitos podem pensar, atividades como ioga e pilates não são as mais indicadas para quem sofre com o problema. Os mais eficientes, no caso, são os exercícios aeróbicos. Ou seja, aqueles exercícios que trabalham uma grande quantidade de grupos musculares de forma rítmica, como andar, correr, nadar e pedalar.  Mas lembre-se que antes de iniciar um programa de treinamento, é fundamental passar por uma equipe multidisciplinar que solicite diferentes exames a fim de traçar um perfil físico e psicológico a partir do qual o treinamento será determinado. Uma orientação especializada proporciona treinamento seguro, respeitando as capacidades e limitações de cada um. Converse com seu médico e exponha a atividade que deseja realizar.

Postado: Leila Ruver
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