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Ageleite - 24/02/2012 - Momento Leite 095


Confira os destaques desta edição

 

Destaques da edição nº.95 do Momento Leite

- Deputados da subcomissão do leite discutem importação de lácteos

- Produtores querem investigação sobre importações de leite do Uruguai

- Perdas em função da seca somam R$ 5,66 bilhões no RS

 

Deputados da subcomissão do leite discutem importação de lácteos - Deputados da subcomissão da Cadeia Produtiva do Leite na Câmara dos Deputados vão convidar os ministros da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, para discutir a importação excessiva de produtos lácteos da Argentina e do Uruguai. Os parlamentares estão preocupados com o recorde registrado nas importações em janeiro. Foram 20 mil toneladas e meia. O volume é 38,5% superior ao verificado no mesmo mês de 2011. Somente as importações de leite em pó do Uruguai somaram 6,28 mil quilos, volume 67% acima dos 3,75 mil importados em janeiro do ano passado. O total de importação de leite em pó somou 11,1 mil quilos e de queijos, quatro mil quilos. A suspeita de representantes do setor é a de que outros países estejam utilizando o Uruguai como escala para entrar no mercado brasileiro, aproveitando-se da tarifa zero no comércio dentro do Mercosul. (Terra Viva)

 

Produtores querem investigação sobre importações de leite do Uruguai - Os números das importações de leite em pó vindas do Uruguai em janeiro assustaram a cadeia produtiva brasileira. Foram mais de 6,2 mil toneladas, volume 67% acima do registrado no mesmo período de 2011. Ao contrário da Argentina, os uruguaios ainda não tem um acordo de cota de importação com o Brasil. Os produtores acreditam que existe uma triangulação nas vendas. Estes países estariam aproveitando as facilidades do Mercosul e utilizando o Uruguai como escala para entrar no mercado brasileiro.

Segundo o presidente da comissão de Leite da Farsul, o fato acontece em um momento que o abastecimento de leite no mercado interno é normal. Jorge Rodrigues salienta que um volume maior do produto acaba lesando o setor produtivo. - Estamos em um período onde está havendo uma produção normal. Nós não temos deficiência de produção, estamos abastecendo o mercado, inclusive com excedentes frente ao consumo. E qualquer volume que ingresse, especialmente irregular, vai prejudicar a nossa produção.

Dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) apontam o câmbio e o baixo custo como principais fatores responsáveis pelo expressivo aumento registrado nas importações de lácteos nos últimos meses, principalmente do Uruguai. No ano passado, as importações de lácteos corresponderam a cerca de 4% da produção brasileira de leite, estimada em 31 bilhões de litros. (Clic RBS)

 

Perdas em função da seca somam R$ 5,66 bilhões no RS - A Farsul divulgou no dia 22 de fevereiro o quinto levantamento sobre os prejuízos causados pela seca, onde elevou de 31% para 36% a quebra na safra gaúcha. Elaborado a partir dos dados informados por 13 regionais, o estudo indica produção de 16,1 milhões de toneladas contra a previsão inicial de 25 milhões de tonelada. Segundo o economista da Farsul, Antônio da Luz, as chuvas registradas no final de janeiro e início de fevereiro estancaram as perdas por três semanas, mas, agora, a situação se agravou. A torcida agora é que a previsão de chuva para os próximos dias se concretize. Conforme os dados levantados pela Farsul, na lavoura de arroz a quebra é de 14%; no fumo, 19%; no milho, 55% e na soja, 40%. As perdas financeiras somam R$ 5,66 bilhões no Valor Bruto de Produção (VBP) Agrícola. (Correio do Povo/RS)

 

 

Um grande abraço, ótimo final de semana, muita saúde, paz e fique com Deus.

 

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Postado: José Valdenir Mallmann
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