As consequências da estiagem no Rio Grande do Sul refletem na produção agrícola do Estado
As consequências da estiagem no Rio Grande do Sul refletem na produção agrícola do Estado. O potencial produtivo de lavouras e pastagens está declinando e os níveis dos mananciais hídricos, como barragens e rios, vêm diminuindo de forma acentuada. Conforme o Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (22) pela Emater/RS-Ascar, as lavouras de milho, juntamente com as de feijão, são as mais afetadas pela deficiência hídrica que atinge o RS nos dois últimos meses.
Em algumas localidades, ou mesmo regiões, os produtores já começam a contabilizar os prejuízos. Além disso, aumentam o número de pedidos de Proagro. Entre 40% e 50% das lavouras terão atravessado as fases de floração e enchimento de grãos em condições críticas quanto à presença de umidade no solo, fator indispensável para se garantir uma boa produtividade.
Esta situação provocará reflexos na produção total deste ano, uma vez que os danos em termos de diminuição do potencial produtivo podem ser considerados irreversíveis em 50% da área projetada. Os prejuízos, no entanto, serão conhecidos a partir de janeiro, quando os dados referentes à segunda quinzena deste mês serão tabulados no Sistema de Monitoramento das Condições das Culturas.
Com a reduzida oferta de pasto para o rebanho leiteiro, os produtores estão utilizando alimentos volumosos conservados (silagem e feno) para suplementar a dieta dos animais. Os que não possuem grande quantidade de silagem para fornecer ao rebanho e que tiveram perdas significativas nas lavouras de milho destinadas à produção de grão estão encaminhando pedido de Proagro para utilizá-las na elaboração de silagem.
Fonte: Júlio Fiori / Governo do EstadoTweet |