Notícia

Leite - 20/12/2011 - Notícias do setor Lácteo


Importação de Leite e Mercado uruguaio

 

Lácteos - Apesar dos esforços para diminuir a entrada de produtos lácteos, no acumulado do ano o Brasil alcançou um déficit de 944 milhões de litros de leite. Importação de 1,055 bilhões e exportação de 111 milhões. Aumento de 90,3%, em relação a 2010. Do total importado, o leite em pó representou 35%, e os queijos 29%. A Argentina exportou 86% dos queijos, quase 4.000 toneladas mensais. Já o Uruguai vendeu 69% do volume de leite em pó, 2.232 toneladas. No Brasil, a Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que proíbe a aquisição de leite importado em licitações públicas, para ser usado em programas sociais do governo. A provação será debatida em março. “Ainda precisamos estabelecer quota de importação do leite que vem do Uruguai. Como está não pode ficar”, disse o autor do projeto, deputado Alceu Moreira. As importações de leite em pó em novembro caíram 39% em relação a outubro, totalizando 5.503 toneladas, e os queijos caíram 5,2%, com 4.550 toneladas. (Infortambo – Tradução Livre: Terra Viva)

Uruguai - No balanço anual, a Câmara Uruguaia dos Produtores de Leite considerou essencial que o governo melhore o comércio exterior, procurando mercados na Ásia, com tarifas alfandegárias preferenciais, como ocorre com outros países exportadores. A produção de leite uruguaia que vinha crescendo 4% ao ano bateu todos os recordes, e aumentou 20%, em 2011. Não houve aumento do rebanho. Apenas trocaram de mãos, melhoraram a dieta e estão produzindo mais leite. A Câmara reconhece que o aumento foi propiciado pela melhora sensível da produtividade por vaca, e agora o setor deve se comprometer com novos desafios. Nesse novo cenário o produtor deve investir em tecnologia, recursos humanos e gestão de qualidade. Mas estes novos desafios representam a exclusão de produtores que não estejam dispostos a fazer esforços. Para a câmara, o rebanho irá cada vez mais se concentrar em fazendas maiores. O maior problema é que a média de idade dos produtores supera os 50 anos. (El País Digital – Tradução Livre: Terra Viva)

Postado: Leomar Martinelli
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