Por Adriane Georig Jahn - Professora Municipal
A família e a escola são instituições com papéis distintos, porém complementares na formação do ser humano. E uma só pode ajudar a outra, se não houver intervenções nas funções que cabem a cada um.
Os dois núcleos devem visar o pleno desenvolvimento do aluno. Porém, pode acontecer, em muitos casos, um desentendimento sobre o papel de cada um nesse processo.
É de suma importância estreitar e diminuir ao máximo a distância família/escola, pois ambos têm a criança como foco a ser trabalhado. Entretanto, é notório que muitas vezes a família apresenta profundo desinteresse em cumprir suas ações educativas. Acredito que, por vezes, a escola também peca e dá pouca abertura para o contato direto com essas famílias. Muitas vezes, a relação escola/família só acontece nas entregas de resultados (boletins).
Conflitos existem, porém essa relação é possível, pois ambas as instituições possuem um objetivo comum: formar o indivíduo em sua plenitude, tendo desenvolvimento físico, intelectual, emocional e social, tornando-o capaz de pensar e exercer suas ações sociais de forma autônoma.
Esse processo de aproximação será efetivada quando a escola abrir as portas para as famílias para que ocorra o diálogo, atividades direcionadas, troca de experiências, dúvidas sanadas e sugestões surgirem para solucionar situações problemas do cotidiano escolar.
Podemos concluir, que a finalidade de todo o processo educacional não é somente envolver e propor uma aliança dos pais com a escola, muito menos obrigá-los a concordar sem questionar todas as regras, mas sim trazer mobilidade para essa relação, com trocas e negociações que sejam proveitosas e satisfatórias para ambos os lados e, imprescindivelmente, que facilite o sucesso escolar do educando.
Adriane Georig Jahn - Professora Municipal com formação em Licenciatura em Matemática e Pós Graduação em Educação Especial.
Postado: Leila Ruver
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