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Ageleite - 15/02/2012 - Momento Leite 092


Confira os destaques desta edição

 

Destaques da edição nº.92 do Momento Leite:

- Argentina: aumento no preço do leite no varejo não deverá chegar aos produtores

- Chuvas parciais restabelecem níveis de umidade do solo

- Brasil importa mais leite e exporta menos carne bovina

 

 

Argentina: aumento no preço do leite no varejo não deverá chegar aos produtores - A menos de um mês para que comece a funcionar um novo aumento de preços ao público dos produtos lácteos, autorizado pelo secretário de Comércio Interior da Argentina, Guillermo Moreno, as indústrias do setor anteciparam que não vão pagar mais pelo litro de leite aos produtores.

O setor produtivo vem lutando por um aumento que não chegará, e alega que o preço recebido pelo leite não mudou no último ano, enquanto os custos aumentaram.

A indústria está em processo de recuperação dos aumentos da matéria-prima e da mão-de-obra nos últimos anos, nas atuais circunstâncias, não há margem para poder transferir o aumento à matéria-prima.

Em um comunicado emitido no final da semana passada, as entidades englobadas como Confederações Rurais, Federação Agrária e Sociedade Rural reclamaram por uma distribuição justa considerando os novos aumentos dos lácteos no varejo.

Moreno permitiu um aumento escalonado dos preços dos lácteos com o mesmo esquema do ano passado. O aumento, que começará a funcionar em março, será de 7% para todos os produtos massivos, 14% para os seletivos e 18% para o segmento premium. (El Cronista / Milkpoint)

 

Chuvas parciais restabelecem níveis de umidade do solo - Ocorreram chuvas localizadas em determinadas regiões do Rio de Grande do Sul, restabelecendo parcialmente os níveis de umidade dos solos. As pastagens apresentam menor capacidade de suporte e qualidade e há queda na produção de leite. Essa queda na região de Santa Maria varia entre 20% e 50%. Os produtores aumentam o fornecimento de ração e concentrados. No Vale do Taquari houve recuperação estimada em 15%, ou seja, as perdas que alcançavam até 35% da produção retrocederam para 20%. As lavouras de milho apresentam desenvolvimento moderado e a altas temperaturas provocam perdas da necessária adubação nitrogenada de cobertura. Na região de Ijuí, os criadores esperam a recuperação das pastagens perenes e dos novos plantios de anuais de verão, já que em muitos casos houve perda total. (Rural Centro)

 

Brasil importa mais leite e exporta menos carne bovina - Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em janeiro o Brasil importou US$ 75,2 milhões em leite e produtos lácteos. Com isso, a balança comercial ficou negativa em US$ 70,2 milhões.

As importações de lácteos superaram em 41% as de dezembro de 2011. Na comparação com janeiro de 2011, o valor foi 46,2% maior. O produto que mais contribuiu com as importações foi o leite concentrado (em pó e condensado). Foram US$ 45,7 milhões importados.

Em relação à carne bovina, houve queda nas exportações. Em janeiro, o Brasil vendeu US$ 42,3 milhões ou 7,3 mil toneladas de carne bovina industrializada. O faturamento é 18,3% menor que o registrado em dezembro e 50,1% inferior ao de janeiro de 2011. (Gazeta do Povo / Milknet)

 

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Postado: José Valdenir Mallmann
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