Ele teria tido um desentendimento com a vítima algum tempo antes do crime
O delegado João Paulo Colome Barcellos, à frente da equipe de investigações que busca elucidar o assassinato do empresário Selson Nestor Günther, 55 anos, morto ao chegar em seu sítio na noite de 9 de setembro, promete novidades para as próximas horas.
A polícia está de posse da arma do crime, já sabe quem foi seu autor e realiza no momento diligências complementares. O autor confesso é um menor, ouvido nesta quinta-feira na presença dos pais e Conselheiros Tutelares. Ele será entregue aos cuidados do Ministério Público.
Dr Barcellos, não adiantou maiores detalhes, pois prefere conceder uma coletiva a imprensa nas próximas horas, quando oferecerá informações acerca de toda a investigação. Nossa reportagem apurou que o adolescente conhecia a casa de Günther, pois teria auxiliado o pai em serviços como diarista na propriedade.
Ele teria tido um suposto desentendimento com Selso, já que o empresário não teria gostado que o menor, sabendo onde estava guardada a chave de uma das portas da casa, teria entrado no imóvel várias vezes.
O adolescente confessou ter comprado um Riffle por R$ 700,00 e esperado o empresário na área da casa de campo, na noite do crime, quando disparou contra ele seis vezes. O menor disse que tinha medo de Selso, que teria lhe ameaçado caso viesse encontrá-lo novamente em sua propriedade, porém jamais contou a seus pais tal desavença.
O menor confessou também, ter furtado uma arma da casa do empresário e a chave reserva do Cytroen Picasso antes de matá-lo. A arma foi encontrada escondida em um matagal e a chave do veículo, dentro de um aparelho de som na casa do garoto, no compartimento onde deveriam estar as pilhas do aparelho.
O menino, que tem 15 anos, não sabe dirigir, e isso explica as derrapagens e as tentativas desastrosas de manobras no jardim do sítio, ao tentar segundo ele, estacionar o carro no portão de acesso a propriedade e simular ter sido um assalto.
O crime está praticamente desvendado, decorrido pouco mais de 30 dias de acontecido, graças ao esforço da equipe da DP horizontinense, antecipa o delegado.
Fonte: Jornal Folha Cidade
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