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Tsunami, vendaval, furação, maremoto, cataclismo, chuva de pedras, terremotos, vulcões e acidentes. Todos estes são elementos de destruição na própria natureza. O maior desastre e a maior perda seria um ser humano se perder.
Fenômenos da natureza causam medo no ser humano, pois, colocam em risco a própria vida e a perda de muitos bens matérias conquistados com sacrifícios. Esta instabilidade desestabiliza aquilo que era a sua segurança. Quando a própria natureza destrói tantas obras humanas é o momento em que o ser humano se dá conta como tudo é vulnerável. O que hoje se possui, amanhã já pode não existir mais. O que hoje vale muito amanhã pode não valer mais nada. O que hoje existe e vive amanhã pode estar destruído ou morto. Tudo quanto é material é perecível, até mesmo o ouro e prata que não enferrujem. Ter hoje não garante posse para amanhã.
A Bíblia também nos fala de fenômenos; O dilúvio do qual escapou com vida quem esteve na arca, ou seja, quem não vivia mundanamente. “Comiam, bebiam, casavam, e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio, e os consumiu a todos. Como também da mesma maneira aconteceu nos dias de Ló: Comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; Mas no dia em que Ló saiu de Sodoma choveu do céu fogo e enxofre, e os consumiu a todos” (cf. Lucas 17:27-29). Na história de Sodoma e Gomorra vemos que Deus preserva os bons. Cristo nos adverte para Não buscarmos as coisas do mundo; “Não ajuntem riquezas aqui na terra, onde a traça e a ferrugem corroem, onde os ladrões assaltam e roubam. Ajuntem tesouros no céu” (Mt 6,19-20ª). Só se perdem bens terrenos. "Cuidado para que vossos corações não fiquem pesados por causa dos excessos, da embriaguez e das preocupações da vida, e esse dia não caia de repente sobre vós, pois cairá como uma armadilha sobre todos os habitantes de toda a terra. Portanto, ficai atentos e orai a todo momento, a fim de conseguirdes escapar de tudo o que deve acontecer e para ficardes de pé diante do Filho do Homem" (Lc 21,34-36).
O que dizer da fúria da natureza? Certos fenômenos sempre os houve. Não queiramos culpar Deus. Se existir um culpado, este, só pode ser o ser humano a quem Deus confiou a criação. A natureza se tornou um lugar onde o ser humano produz e joga o lixo. A casa comum está sendo muito desrespeitada, envenenada, destruída e queimada desqualificando o meio ambiente para uma vida saudável.
Amigo e amiga! Ainda que alguém perca todos os bens matérias, pela fúria da natureza ou por assaltos, o importante é que ninguém se desvie de Deus. Portanto o que importa é a salvação de cada um.
Ariquemes, 13/09/17 Pe. Renato José Rohr, scj.
Postado: Leila Ruver
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