Por Lisiane de Oliveira Güntzel
Em qualquer grupo humano que precisa conviver, se perguntarmos qual é a maior dificuldade, com certeza a maioria responderá: “as relações interpessoais”. Temos evoluído bastante em muitas áreas da ciência, especialmente nas novas tecnologias. Elas têm facilitado a busca de conhecimento e a comunicação rápida, virtual.
Por outro lado, numa era de tantas facilidades, o essencial tem escapado de nós: o contato humano. Assim, cada vez mais, temos profissionais qualificados para o mercado de trabalho, porém com dificuldade de trabalhar em grupo e de comunicar-se, pondo em risco seu emprego pela incapacidade de relacionar-se.
Na sala de aula não costuma ser diferente. Nossos alunos chegam com muitas construções cognitivas, mas as vezes vazios de construções para a convivência harmoniosa e respeitosa com professores e colegas. Sabendo que uma relação positiva nos ajuda crescer em todos os sentidos, ou seja, tanto como ser humano quanto cognitivamente, é essencial nós educadores investir nas relações humanas, trazendo para sala o uso das expressões mágicas (obrigada, com licença, por favor, desculpe...) para promover a boa convivência. Também pequenos gestos como um olhar, um sorriso, uma palavra amiga farão a diferença na vida do nosso educando.
Assim, entendo que em todas relações humanas devem estar presentes relações de afeto, de respeito, de construção, de ressignificação e de aprendizagem, pois toda relação humana deve partir da troca e da ajuda. Quando isso acontece desde pequenos em nossas salas de aula, ocorre a edificação de valores que permearão todas as nossas emoções e relações futuras.
Lisiane de Oliveira Güntzel
Postado: Clécio Marcos Bender Ruver| Tweet |  |
