Fetag-RS vê pontos positivos na reformulação, mas seguirá pressionando por mudanças
O presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Rio Grande do Sul (Fetag-RS), Carlos Joel da Silva, disse que as novas determinações impostas pela resolução nº 5224 do Conselho Monetário Nacional (CMN) para o Programa de Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), são tão positivas quanto negativas. “Qual é o fato negativo? É o valor enquadrado que era de R$ 270 mil de financiamento e foi reduzido para R$ 200 mil. Isso quer dizer que produtores que plantam mais de 30 hectares, em média, de culturas de inverno e de verão, vão estar fora do Proagro”, ressaltou.
As novas diretrizes foram publicadas na sexta-feira, dia 6. Segundo o presidente da Fetag-RS, a entidade seguirá solicitando revisão desse item da resolução do CMN em Brasília. “O município que muito acessar o Proagro também acabará tendo uma redução na indenização”, criticou. Em contrapartida, Joel disse que foi assertivo o CMN alterar o acesso para mais de um produtor enquadrado no Cadastro Ambiental Rural (CAR) e reduzir o valor a ser pago no Proagro para aqueles que menos acessam o programa.
Por sua vez, o coordenador da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do RS (Fetraf-RS), Douglas Cenci, informou que a redução de R$ 270 mil para R$ 200 mil deve atingir 2 mil contratos em todo o país, de um universo de quase 300 mil. Conforme ele, por outro lado, as demais novas medidas publicadas representam a inclusão de quase 40 mil produtores rurais.
Fonte: Correio do Povo
Foto: Guia Crissiumal Arquivo
Postado: Clecio Marcos Bender Ruver| Tweet |  |
