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Ageleite - 09/04/2012 - Momento Leite 113


Confira os destaques desta edição

Destaques da edição nº.113 do Momento Leite

- Produção de leite no sul do Brasil cresceu 96%

- Mais uma quinzena de queda no preço para o leite em pó

 

Produção de leite no sul do Brasil cresceu 96% - O setor leiteiro tem grande representatividade nos três Estados do sul. Nos últimos 10 anos, a produção cresceu 96% contra 55% do total brasileiro.

Passou de 5,2 para 9,6 bilhões de litros, representando 31,3% da produção total do país. Esse forte crescimento tem origem em fatores como o perfil da produção estruturada na mão de obra familiar, custos de produção provavelmente mais baixos, boa integração com outras atividades como complemento da renda, aspectos culturais, menor custo de oportunidade da terra e do trabalho, quando comparados com o sudeste, e estrutura cooperativista.

O aumento da disponibilidade de leite, trouxe investimentos na industrialização e uma aproximação entre os preços da região sul com o sudeste. "Em agosto de 2005, por exemplo, o preço do leite em Santa Catarina representava 88% do preço em São Paulo. No último mês, esse percentual subiu para 93% de acordo com dados do Cepea".

Existem desafios a serem superados não só no sul do Brasil, mas para todo o país. O câmbio, que no passado ajudou, atrapalha a competitividade e expõe as ineficiências. Sem o amparo da moeda, questões como infraestrutura, custos de captação, produtividade e qualidade tornam-se mais críticas.

O aumento do custo de oportunidade da terra coloca pressão adicional para o aumento da produtividade para que o leite se mantenha competitivo. O aumento do emprego e da renda da população, se de um lado eleva o consumo de lácteos, de outro contribui para que o custo do trabalho nas propriedades também cresça, forçando tanto uma melhoria na produtividade do recurso como também uma elevação na escala de produção para manter a atratividade.

Tudo isso sinaliza mudanças em vista no setor, para que voltemos a produzir pelo menos o que consumimos, sem deixar de lembrar que, há alguns anos, o Brasil ensaiou os primeiros passos no mercado externo, hoje relegados a um sonho mais distante que precisa ser resgatado. (Fonte: Milknet)

 

Mais uma quinzena de queda no preço para o leite em pó - Segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), na última semana de março e primeira semana de abril a tonelada do leite em pó ficou cotada, em média, em US$3.525,0 na Europa.

O preço é 0,7% menor em relação à quinzena anterior e 25,6% abaixo do registrado no mesmo período do ano passado.

Os volumes produzidos estão além do comum para esta época. A comercialização do produto está ocorrendo, mas está restrita praticamente ao mercado interno europeu. Os compradores internacionais estão especulando e esperando os preços se estabilizarem.

Na Oceania a tonelada do produto foi comercializada, em média, por US$3.450,0. Esse valor é 1,8% menor frente a quinzena passada e 23,3% menor na comparação com um ano atrás.

Os estoques estão balanceados com a demanda, mas ainda resta produto da temporada anterior. (Fonte: Milknet)

 

 

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Postado: José Valdenir Mallmann
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