Confira os destaques desta edição
Destaques da edição nº.101 do Momento Leite
- Preço ao produtor de leite brasileiro é o maior do mundo
- Preço do leite preocupa indústria brasileira
- Europa - Produção cresce e preços deverão se adequar
- Consumo de lácteos tem expansão
Preço ao produtor de leite brasileiro é o maior do mundo - Após apresentar preços semelhantes à Europa e Estados Unidos (EUA), o Brasil voltar a destacar-se sustentando uma posição que lhe foi característica em 2011, a de maior preço ao produtor do mundo. O valor em janeiro foi de R$ 0,82 (oitenta e dois centavos) o litro e é reflexo da valorização do real. Essa situação é decorrente da crise europeia e do crescimento econômico brasileiro acelerado frente a outros mercados emergentes.
Além do aumento do Brasil, a Nova Zelândia e Uruguai apresentaram aumentos em relação à dezembro de 3,73% passando o preço a R$ 0,71 o litro (Nova Zelândia) e de 2,55% formando um preço médio de R$ 0,68 no Uruguai.
O preço médio ao produtor na Europa e na Argentina apresentou pequena baixa nos preços, fechando o mês de janeiro a R$ 0,79 o litro na Europa e R$ 0,59 na Argentina. Já os Estados Unidos (EUA) apresentaram baixa mais acentuada de 9,08%, saindo de US$ R$ 0,81 para R$ 0,74. (Milkpoint – adaptado equipe Ageleite)
Preço do leite preocupa indústria brasileira – Durante o (8) oitavo Fórum Estadual do Leite, dia 07/02, em Não-Me-Toque, a indústria demonstrou preocupação com a valorização do preço do litro pago ao produtor. Segundo o diretor executivo do Sindilat, Darlan Palharini, o produto oscila de R$ 0,80 a R$ 0,85, cotação que, conforme ele, inviabiliza o acesso ao mercado externo. Segundo Palharini, é o momento de produtores, indústria e governo debaterem a situação. "É necessário fazer ajustes", admitiu. Os produtores contestam. Conforme o coordenador da comissão de leite da Farsul, Jorge Rodrigues, a hora é de recuperação, mas o preço está abaixo de R$ 0,73. No dia 13, haverá reunião do Conseleite. (Milknet)
Europa - Produção cresce e preços deverão se adequar - Nas últimas duas semanas o sentimento geral é de pessimismo devido à volatilidade do mercado, a instabilidade da economia, e as perspectivas de baixos crescimentos. No entanto, a mudança de humores veio do lado da produção. O aumento na captação de leite e a baixa demanda fizeram os preços caírem. Com a produção aumentando antes da demanda mundial, os estoques crescerão. Além disso, os bons preços dentro da porteira farão com que a produção siga aumentando. E, isto está ocorrendo ao nível mundial, com a produção superando expectativas, crescendo a oferta no mercado internacional. Os compradores estão calmos e aguardam o melhor momento da compra. Os preços vão diminuir gradualmente até atingir um novo equilíbrio entre a oferta e a demanda. (Terra Viva)
Consumo de lácteos tem expansão - O aumento do poder de compra das famílias brasileiras tem impulsionado a demanda por produtos lácteos no país e incentivado a ampliação da produção de leite. De acordo com os dados da Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Associação Leite Brasil), para este ano é esperado um crescimento de 4% no volume de leite produzido no país. Minas Gerais, que possui a maior bacia leiteira, deverá acompanhar esse ritmo. (Milkpoint)
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Postado: José Valdenir MallmannTweet |