Confira os destaques desta edição
Destaques da edição nº.76 - Momento Leite:
- Estiagem ameaça rendimento da pecuária no Rio Grande do Sul
- 2011: o ano do leite no Uruguai
- Preço do leite sobe 10% em 2011, mas produtor não lucra
Estiagem ameaça rendimento da pecuária no Rio Grande do Sul - Em algumas regiões do Rio Grande do Sul, produção de leite caiu 30%, segundo a Fetag-RS. Apesar de ainda não ter impactado o preço dos produtos para o consumidor final, os setores de gado de corte e a cadeia do leite estão preocupados com as consequências da estiagem no Rio Grande do Sul. De acordo com levantamento da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag-RS) realizado na semana passada, a produção de leite já caiu cerca de 30% em algumas das regiões mais afetadas, como localidades nas Missões e Região Central do Estado.
O presidente da Fetag-RS, Elton Weber, diz que a situação do setor leiteiro é "complicada", ainda que não apresente homogeneidade em todas as regiões. "Embora tenha chovido no fim de semana em alguns lugares, na semana passada, na Fronteira, era registrado 30% a menos na produção, por conta das pastagens mais secas", afirma Weber. Ele lembra que a qualidade do milho - outro produto fortemente afetado pela seca - também está refletindo negativamente na cadeia, já que os animais estão se alimentando com grão de menor qualidade. (Fonte: Jornal do Comércio)
2011: o ano do leite no Uruguai - A produção em 2011 deu um salto alto, mas a produção de leite no Uruguai vem crescendo de forma sustentada há cerca de quarenta anos. A produção se multiplicou por seis desde então, mais que triplicou nas últimas duas décadas e meia e, exclusivamente pelos avanços na produtividade, já que não aumentaram a área destinada ao setor nem o número de animais nesse período. O que ocorreu de fato foi o contrário: diminuiu a superfície leiteira em 300 mil hectares entre o final dos anos noventa e os últimos anos (de 1,1 milhão para 800 mil) e o número de vacas subiu em apenas 20% nos últimos 25 anos. A produção por hectare aumentou em 300% em 25 anos e a produção de leite diária por vaca passou de menos de 10 litros – até o fim da década de oitenta – para mais de 16 litros atualmente.
Simultaneamente, foi baixando o número de produtores, os estabelecimentos foram se tornando maiores em área e em volumes produzidos. Essas tendências concentradoras parecem ter se moderado nos últimos anos.
O grande competidor pela terra nos últimos exercícios tem sido o setor agrícola, que agora está dando sinais de exaustão. Fonte: Portal Lácteo)
Preço do leite sobe 10% em 2011, mas produtor não lucra - Ração cara fez custo subir 7%, segundo o Cepea; captação de leite nas fazendas foi 2,2% menor que no ano anterior. O preço do leite pago ao produtor na média dos 12 meses de 2011 foi 10% maior do que em 2010, mas o aumento dos custos de produção corroeu a maior parte deste crescimento. Os números foram divulgados na quarta-feira (28-12) pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP), e já consideram a inflação até novembro.
Os custos de produção subiram em média 7% entre janeiro e novembro, segundo o índice de Custo Operacional Efetivo (COE) do Cepea. Essa alta foi puxada, principalmente, pelo aumento nos preços do milho e do farelo de soja. “Com isso, a margem do produtor acabou diminuindo, principalmente no primeiro semestre”, explicou o Cepea, em nota.
Quanto à produção de leite, o volume captado nos últimos 12 meses foi 2,2% inferior aos 12 meses anteriores, segundo o Cepea. Em novembro, o Índice de Captação (Icap/Leite/Cepea) ficou 0,9% abaixo do mesmo mês de 2010. O índice é calculado mensalmente com base em pesquisas nos estados de Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Bahia. (Fonte Portal Lácteo)
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