Leia na íntegra o texto do Pároco da Igreja Católica de Crissiumal
Terra preparada, semente boa, mão de obra, investimentos. Tudo isto, não é por acaso nem atoa, mas tem um objetivo certo; tudo isto cria a expectativa de fazer uma boa colheita. Ninguém pode garantir o retorno de cem, cinqüenta, ou vinte por cento.
É da colheita que depende também a sobrevivência do ser humano. A planta depende da situação climática. A falta ou excesso de chuva, vento, calor ou frio, colocam em risco todo plantio.
Quando o tempo da colheita se aproxima sempre existe a expectativa e a esperança de boa safra. Ninguém gosta de colher cachos falhos, ou vagens frouxas ou espigas chochas, frutos azedados ou apodrecidos.
Falamos da colheita de produtos da terra para pensarmos na colheita maior que se refere às coisas do reino de Deus. A semente do reino de Deus é boa. Deus nos colocou neste mundo como boa semente e um dia Ele vai fazer a sua colheita. Afinal, que frutos produzimos em nossa vida? A árvore boa só pode dar bons frutos, porque tudo quanto vem de Deus é bom, e nós somos de Deus. O gênesis quando nos fala da criação diz; “Deus viu que isto era bom” (gen1,)
Jesus diz; “A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos! Por isso, peçam ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita” (MT. 9,37-38). O ser humano sempre tem o desejo de fazer boa colheita quanto mais Deus que é Senhor da nossa vida quer colher bons frutos. Jesus mesmo diz; “o reino de Deus é semelhante a um homem que espalha a semente sobre a terra”(Mc. 4,26).
Uma boa colheita sempre é motivo de alegria. Colher o fruto da semente lançada na terra com o suor e trabalho humano é motivo de bendizer a Deus. Até o padre assim reza na missa. O fruto se torna motivo de alegria e vida para quem tudo oferece a Deus, frutos da colheita que são oferecidos a Deus e transformados no corpo e sangue do Senhor.
Já que os frutos da colheita são motivos de alegria para quem colhe, quanto mais nós como imagem e semelhança de Deus devemos ser motivo de alegria para os outros e para Deus na medida em que produzimos bons frutos com nossas atitudes e ações.
Que ninguém seja fruto estragado, nem murcho, espiga chocha, podre ou rejeitado. Mas sejamos somente motivos de alegria na colheita do Senhor.
Crissiumal, 07/05/14 Pe. Renato José Rohr scj
Postado: Leila Ruver
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