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Política - 06/03/2015 - Saiba quem são os políticos citados pela Operação Lava-Jato


Um Deputado da Região está entre os citados

Aguardada com ansiedade por todo o Brasil desde que estourou o escândalo de corrupção na Petrobras, a lista de políticos suspeitos de participar da fraude foi divulgada nesta sexta-feira pelo Supremo Tribunal Federal (STF). 

 

A Procuradoria-Geral da República pediu a abertura de 28 inquéritos contra 54 pessoas, que terão agora suas vidas vasculhadas em busca de indícios de envolvimento na fraude. Até o momento, é a fase mais impactante da Operação Lava-Jato.

 

Conheça os próximos passos da investigação a partir da lista

Entenda as diferenças entre o mensalão e a Lava-Jato

 

Políticos que já estavam sob investigação:

 

PSDB

Antônio Augusto Junho Anastasia (senador por Minas Gerais)

 

PTB

Fernando Collor de Mello (senador por Alagoas)

 

Políticos que serão investigados:

 

PP

Aguinaldo Velloso Borges Ribeiro (deputado pela Paraíba)

Aline Lemos Correa de Oliveira Andrade (ex-deputada por São Paulo)

Arthur Cézar Pereira de Lira (deputado por Alagoas)

Benedito de Lira (senador por Alagoas)

Ciro Nogueira Lima Filho (senador pelo Piauí)

Gladison de Lima Cameli (senador pelo Acre)

Simão Sessim (deputado pelo Rio de Janeiro)

Nelson Meurer (deputado pelo Paraná)

Eduardo da Fonte (deputado por Pernambuco)

Luiz Fernando Faria (deputado por Minas Gerais)

Dilceu João Sperafico (deputado pelo Paraná)

Jerônimo Goergen (deputado pelo Rio Grande do Sul)

Sandes Jr. (deputado por Goiás)

José Afonso Hamm (deputado pelo Rio Grande do Sul)

Missionário José Olímpio (deputado por São Paulo)

Lazaro Botelho Martins (deputado por Tocantins)

Luiz Carlos Heinze (deputado pelo Rio Grande do Sul)

Renato Mölling (deputado por Rio Grande do Sul)

Roberto Egídio Balestra (deputado por Goiás)

Roberto Pereira de Britto (deputado pela Bahia)

Waldir Maranhão (deputado por Maranhão)

José Otavio Germano (deputado pelo Rio Grande do Sul)

Mário Sílvio Mendes Negromonte (ex-ministro e ex-deputado pela Bahia)

João Pizzolatti (ex-deputado por Santa Catarina)

Pedro Corrêa (ex-deputado por Pernambuco)

Roberto Teixeira (ex-deputado por Pernambuco)

Carlos Magno (ex-deputado por Rondônia)

João Leão (ex-deputado pela Bahia e vice-governador

Luiz Argôlo (ex-deputado pela Bahia, deixou o PP em 2013, filiado ao Solidariedade)

José Linhares (ex-deputado pelo Ceará)

Pedro Henry (ex-deputado pelo Mato Grosso)

Vilson Covatti (ex-deputado pelo Rio Grande do Sul)

 

PMDB

Aníbal Ferreira Gomes (deputado pelo Ceará)

Romero Jucá (senador por Roraima)

Renan Calheiros (senador por Alagoas, atual presidente do Senado)

Roseana Sarney (ex-senadora e ex-governadora pelo Maranhão)

Edison Lobão (senador pelo Maranhão e ex-ministro)

Valdir Raupp (senador por Rondônia)

Eduardo Cunha (deputado pelo Rio de Janeiro e atual presidente da Câmara Federal)

 

PT

Gleisi Hoffmann (senadora pelo Paraná e ex-ministra da Casa Civil)

Humberto Costa (senador por Pernambuco e ex-ministro)

Lindbergh Farias (senador pelo Rio de Janeiro)

Vander Loubet (deputado por Mato Grosso do Sul)

Cândido Vacarezza (ex-deputado por São Paulo)

José Mentor (deputado por São Paulo)

 

Políticos que tiveram processos arquivados (não serão investigados):

 

PSDB

Aécio Cunha Neves (senador por Minas Gerais)

 

PMDB

Henrique Eduardo Lira Alves (ex-deputado pelo Rio Grande do Norte e ex-presidente da Câmara)

Alexandre José dos Santos (ex-deputado pelo Rio de Janeiro)

 

PT

Delcídio do Amaral (senador por Mato Grosso do Sul)

 

Políticos que tiveram processos remetidos a outros tribunais, onde poderão ser investigados:

 

PT

Antônio Palocci (ex-ministro)

Cândido Vacarezza (ex-deputado por São Paulo)

 

PP

João Pizzolatti (ex-deputado por Santa Catarina)

Pedro Corrêa (ex-deputado por Pernambuco)

Aguinaldo Velloso Borges Ribeiro (deputado pela Paraíba e ex-ministro)

Ciro Nogueira Lima Filho (senador pelo Piauí)

 

O critério definido por Janot para a investigação foi a citação dos políticos nas delações premiadas do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef, que revelaram à Justiça como funcionou o desvio bilionário na estatal. Nos casos em que não há indícios de crime, o procurador-geral pediu o arquivamento – Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff e Aécio Neves estão fora. Agora, os promotores e a Polícia Federal poderão iniciar uma nova etapa nas investigações.

 

Fonte: ZH

 

Postado: Clécio Marcos Bender Ruver
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