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Cultura - 05/05/2013 - Coluna Escritora Jenair Vicentini - Crissiumal Documentário


História de Crissiumal

 

 

O Guia Crissiumal  conta, quinzenalmente,  com uma coluna sobre  a História do Município de Crissiumal, através do livro, Documentário de Crissiumal, da  escritora Jenair Vicentini, uma fantástica Obra -  Documentário de Crissiumal, a partir da década de 30, até nossos dias.  

 

A importância da escrita – Documentário de Crissiumal

 

A escrita é, sem dúvida, um dos maiores meios da comunicação humana, pois é através dela, da escrita, que registra o pensamento e perpetua a palavra. Sem a escrita, a palavra é como folha “solta ao vento”, perdendo-se no espaço e no tempo, ficando apagada da memória, no esquecimento. O escritor, através de sua imaginação fértil  e inovadora, cria e recria, deixando ao mundo um legado de conhecimentos, cultura, entretenimento e lazer.  

 

O escritor é o artífice da palavra, o grande arquiteto da mente humana!..., porém, se não existisse as letras, não teríamos a palavra; se não existisse a palavra,  não teríamos  o pensamento; se não existisse o pensamento, não  teríamos o escritor; se não existisse o escritor, não teríamos o livro;  mas, se não tivermos o leitor, de nada adiantaria – as letras, a palavra, o  pensamento, o escritor, o livro... tudo pereceria, ficando também sepultados no tempo, pois é a escrita que perpetua palavra.

 

E, para perpetuar os 78 anos  de Crissiumal é que escrevi: Documentário de Crissiumal, essência da nossa história.

 

O Documentário registra a caminhada de seu povo a partir dos primeiros colonizadores até os dias atuais (década de 30). A coragem, a bravura, a determinação dos desbravadores nas matas virgens, abrindo clareiras, fazendo picadas, usando ferramentas rudimentares se comparadas com a tecnologia de hoje, como: picareta, machado, enxadão, foice, facão..., eram comandados  por força braçal de homens que desafiavam seus próprios limites de superação.   Descendentes e crissiumalenses de todas as épocas, aqueles que, no decorrer dos anos, aqui vieram para servir, onde a fé, o dinamismo, a trabalho e a cultura fazem parte da construção e conquista de um espaço em que todos possam viver com dignidade, ilustram as  245 páginas que compõem este Livro, nesta emocionante viagem no tempo – 78 anos de história de Crissiumal. 

 

(Capa dura, 26 x 18, 245 páginas - vendas em Crissiumal: Tel. 91 38 08 98, na Cabana, ou Loja – Armazém da Moda – Av. Pres. Castelo Branco,esquina com rua Guarita, 590 – Tel. 91380898 – 3524 1054 ), (R$ 40,00).  Vendas para fora do município: Tel. 055 91 38 09 98  ou E: Mail – jenairvicentini@hotmail.com  Pagamento: Banrisul – Ag. 593, c.c. 35 02 13 53 05, com comprovante de pagamento (R$ 45,00).  

 

 

Os Pioneiros – década de 30

 

 

Não há trabalho sem sacrifício

Não há luta sem despreendimento

Não há vitória sem que haja metas, objetivos, doação, fé.

 

- As conquistas são dádivas daqueles que acreditam no

Poder divino e na capacidade de superação.

 

Crissiumal - apenas um “casulo”! A luta dos heróis

Desbravadores na “metamorfose” da criação.

 

Conforme pesquisas, informações orais, apontamentos, fotografias, jornais, documentos, citações em livros, revistas, retrocedendo no tempo, os primeiros moradores que se radicaram na sede do então povoado e vila, na década de 30, e nas localidades do interior do município, foram:

 

 

 

 

 

 

                          1934 – Pedro Marmitt e esposa D. Delfina, 1º parteira de Crissiumal.

                          Pedro Marmitt e esposa D. Delfina Wolchickair Marmitt, filhos: Osvaldo

                          Reinoldo, Beno e esposa Nair Silva e Filhos vieram de Santa Clara,

                          Lajeado/RS – 1933.

 

 

 

 

A mudança foi descarregada nas Imediações do Clube Crissiumal,

onde construíram um rancho de Varas. Beno construiu seu rancho

onde hoje está edificada a Escola Madre Paulina, e Osvaldo foi morar com o

Irmão Beno que era gerente de uma cooperativa de erva mate, na época

Houve desvalorização deste produto quanto ao preço, motivo pelo qual

Também optou por vir com os pais. D. Delfina era parteira, a primeira do

Então povoado. Cuidava da saúde das mulheres e crianças através de chás

Caseiros. Era muito dedicada e querida pelas famílias. Pedro era agricultor.

 

 

                                     Emilia e Osvaldo R. Marmitt                                                                                                                            

 

Osvaldo Reinoldo foi o primeiro agrimensor, Trabalhou para a companhia Dahne, &

Conceição LTDA. por cinco anos, dois mostrando as terras aos imigrantes e, por três anos, na medição de lotes e colônias, sendoque esses três anos de trabalho nunca foram pagos pela firma. Trabalhou também Vidal de Negreiros, e seu irmão Beno no escritório, nas vendas das terras, sendo sua primeira venda a Mathias Videkerer, de Lajeado Boi. Conforme relato de sua trajetória, através de Apontamentos, a vida era muito sacrificada. Saía de casa na 2º feira e retornava sábado á noite. Para se defenderem dos animais Ferozes, como tigre, leão, cobras, etc., dormiram ao redor do fogo. A comida (arroz) era feita dentro de um canudo de taquara, e a água também era depositada em canudo. Quando encontravam um rio, bebiam água através do canudo de ortiga. A estrada de Horizontina a Feijão Miúdo, hoje Padre Gonzáles com o nível de 6%, o trabalho era feito a “muque”, como descreve, a terra era puxada de carrinho de mão e gaiotinha puxada por dois homens.

 

Algumas obras da autora:

                                                                                                                       

 

 

 

                                                 
               

 

Postado: Leila Ruver
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