Notícia

Variedades - 03/02/2014 - 10 indícios de que o Facebook invadiu a sua vida


Expressões e manias da rede tomaram conta da rotina das pessoas

Há muito mais coisas diferentes no cotidiano do que o tempo livre mais escasso desde que o Facebook surgiu. Veja dez indícios de que a maior rede social do planeta invadiu a sua vida.

 

Curtir: se antes "curtir" era sinônimo de aproveitar, depois do Facebook virou algo como "gostar" ou dar o aval. Exemplo: "Curti esse seu novo visual"

 

Compartilhar: ninguém divide mais nada. Ninguém mais conta, ninguém mais confidencial. Agora, todo mundo compartilha. As empresas compartilham resultados com seus colaboradores, os pais compartilham decisões com seus filhos, os alunos compartilham as respostas de suas provas com os coleguinhas e assim por diante.

 

Cutucar: ainda que pouca gente saiba o que realmente quer dizer quando alguém cutuca você no Facebook, essa ação ficou associada ao flerte na rede. Não demorou muito para que "fulano me cutucou no Facebook" seja sinônimo de "fulano não sabe flertar", o equivalente virtual àquela cantada "não sabia que boneca andava".

 

Site dos Menes e Paçaro da Dislexia: essas páginas do Facebook têm mais de 100 mil curtidas cada e são bons exemplos de como algo que começou na rede pode invadir o mundo fora dela. Na primeira, são postadas frases que jamais seriam memes (ideia ou gíria que vira "mania" na rede, se populariza) e que, portanto, viraram "menes". Difícil entender? Exemplo: "O mene do torcedor compreensivo", com uma foto de pichação falsa que diz "até que tá jogando bem, o problema é o calor". Na página do "paçaro" (escrito assim mesmo), pensamentos desconexos que não fazem o menor sentido. 

 

Feice: gaúchos são internacionalmente conhecidos por abreviar os nomes das coisas. Refri, pôr do, churras, chimas, ceva, são muitas as palavras pequenas criadas para representar outras nem tão maiores assim. A rede social mais popular do mundo não poderia ser diferente. Ganhou um apelido carinhoso: Face. Claro, tem quem esteja aportuguesando a expressão e a chamando de "Feice".

 

Facebucar: você descobre algo muito interessante, ou tem uma conquista, ou passa por uma situação embaraçosa. Qual a primeira ideia? Colocar no Facebook para avisar os seus amigos. Facebucar as pequenas - e as grandes - coisas do cotidiano já virou rotina para os usuários da rede.

 

Inbox: o Brasil é um dos países em que mais cresce o hábito de usar aplicativos de mensagem instantânea gratuita. O app do Facebook para smartphones é um exemplo. Para que mandar um SMS se você pode mandar um inbox gratuito? Isso se estende ao mundo da paquera: para que pedir o telefone de alguém? Peça logo o nome completo e adicione no Facebook.

 

Chuva de likes: fotos na praia, de pets ou de algum prato delicioso geram muitos "curtir", tantos que chega a ser uma chuva deles, uma chuva de likes, como dizem por aí.

 

Me marca: um grupo de amigos posa para uma foto. Antes, era um martírio para o fotógrafo, que ficava equilibrando várias câmeras e tirando foto por foto, para que todos tivessem o registro. Agora, um smartphone na mão, um clique e um upload são o bastante. Claro, não sem antes um uníssono de "me marca aí".

 

Grandes eventos que ninguém vai: quem não lembra do "churrascão da gente diferenciada", evento organizado no Facebook com milhares de confirmações e que nunca aconteceu de verdade. "Comprar uma ilha e fundar um país" e vários outros compromissos fictícios são organizados com os mais diversos intuitos, mas confirmar presença não quer dizer que você vá realmente aparecer.

 

Fonte: ZH

 

Postado: Clécio Marcos Bender Ruver
Vídeos