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Clima - 01/08/2021 - Chuva do mês de julho ficou bastante abaixo da média histórica em Crissiumal


Acumulado do mês, em média, não atingiu os 50mm no município

A chuva acumulada durante o mês de julho em  Crissiumal ficou bastante abaixo da média histórica, que é de 127 milímetros.

Na média, no município, a chuva acumulada não chegou aos 50 milímetros. No pluviômetro do Guia Crissiumal foram apenas 44mm, nos dias 15 e 26.

Nos últimos 05 anos, apenas em 2016 e 2020 o mês de julho acumulou mais que a média histórica.

Tudo indica que o próximo mês — que começa neste domingo (1º) — será marcado pela passagem de três frentes frias no Rio Grande do Sul: uma por volta do dia 10; outra na virada da quinzena; e uma terceira na última semana. Previsões preliminares da Somar garantem que, antes da última frente fria, a temperatura se eleva bastante e vai ser o período mais quente de agosto, com máximas perto de 30°C em algumas cidades.

 

Fenômeno La Niña deve voltar nos próximos três meses

 

O mestre em meteorologia da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR) e responsável pelo Sistema de Monitoramento e Alertas Agroclimáticos (Simagro-RS), Flávio Varone, divulgou o prognóstico para agosto, setembro e outubro. Segundo ele, o próximo trimestre ainda permanecerá sem influência de eventos climáticos globais, o que manterá o restante do inverno e o começo da primavera com padrões próximos da média no Rio Grande do Sul. “Nos próximos meses há previsão de retorno do fenômeno La Niña, o que poderá provocar a redução da chuva no último trimestre de 2021”, aponta.

Para os meses de agosto e setembro, as precipitações deverão se manter próximas da média na maioria das regiões. Somente algumas áreas da Campanha poderão ter valores ligeiramente superiores a normal em agosto. Em outubro, a previsão indica a redução da chuva, e são esperados volumes abaixo da média em grande parte do Estado, com maior diminuição da precipitação na Metade Leste. O prognóstico das temperaturas mínimas e máximas indicam valores abaixo da normalidade em todo o Rio Grande do Sul, com elevação natural das máximas entre setembro e outubro.

Foto: Arquivo Guia Crissiumal

Postado: Leila Ruver
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