Por Professora Marcia Grubler
Um período com portões fechados, e alunos distantes das salas de aulas levaram a criação urgente de formas de ensino que fosse viável e acessível a todos os estudantes, desafiando educadores a usarem ferramentas que antes não era muito familiares para dar seguimento as atividades escolares. Assim também pais e alunos tiveram que se adaptar rapidamente para acompanhar o ensino que então se tornou a distância. Com esse cenário de distanciamento social, as aulas presenciais suspensas, grandes mudanças nas famílias ocorreram, pois as crianças e os jovens também não estavam acostumados a rotinas mais pesadas de estudos em casa, ambiente no qual normalmente priorizavam atividades de descanso e entretenimento. De maneira geral, os estudantes não possuíam a maturidade para lidar com a autonomia implícita no ensino a distância, em especial os alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental. As vezes por não possuírem acesso a tecnologia ou mesmo por não ter um dispositivo eletrônico como celular, tablete ou computador com conexão a internet, tornando mais difícil ainda o acompanhamento da matéria, e assim atrasando o processo de aprendizagem, e até desmotivando-os para desenvolver as atividades propostas.
Muitas lacunas ficaram e como todo conteúdo é uma sequencia, que precisa ser organizado e retomado com cuidado e de forma lenta, para que esse seguimento aconteça é preciso também ter um olhar especial para detectar a dificuldade de cada um, sendo que o trabalho individualizado e minucioso se faz necessário em muitas situações. E com o retorno das aulas presenciais um esforço coletivo entre família e escola é fundamental para minimizar tais dificuldades. E isso inclui atividades que podem ser das mais simples, como por exemplo, uma leitura, ou um cálculo qualquer para estimular o pensamento e assim aprimorar o conhecimento e estreitar essas lacunas que talvez levem um tempo para serem preenchidas.
Por Professora Marcia Grubler
Postado: Leila Ruver
| Tweet |  |
