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Geral - 04/05/2011 - Trabalhadores terceirizados da Oi rejeitam proposta de reajuste e mantém greve


Serviços de manutenção de rede no RS estão prejudicados

 

A proposta de reajuste salarial de 6,31% oferecida pela RM Cearense, empresa que presta serviços de manutenção para a operadora de telefonia Oi, foi rejeitada pelos trabalhadores que estão em greve desde a última semana. A paralisação atinge 95% dos 2.600 funcionários que atuam no Rio Grande do Sul. Os serviços de manutenção de rede estão prejudicados. Enquanto durar a greve, ficam mantidas apenas as manutenções nas linhas de serviços de emergência, como bombeiros, polícia e hospitais. Os funcionários exigem aumento de 11% e vale-alimentação no valor de R$ 15. O salário atual é de R$ 578, para uma jornada de oito horas de trabalho diárias. De acordo com o diretor do Sindicato dos Telefônicos do Estado, Gilnei Porto da Silva, os trabalhadores se concentrarão, logo mais, no Parque da Harmonia, antes de começar caminhada até o Tribunal Regional do Trabalho, onde ocorrerá reunião às 13h30.

 

O diretor de comunicação da RM Cearense, Fábio Viana, foi procurado pela reportagem, mas estava em reunião. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou estar ciente da paralisação. Segundo a Anatel, é mantido contato direto com a prestadora. Informações e reclamações podem ser feitas, de segunda a sexta, das 8h às 20h, pelo telefone 1331. A Oi informou que a responsabilidade na contratação e gestão dos profissionais é exclusiva dos fornecedores, já que os contratos com a Oi tratam unicamente das atividades previstas nos contratos. Problemas técnicos podem ser comunicados pelo canal de atendimento ao cliente 103 14.

 

 

Ronaldo Berwanger / Rádio Guaíba

Postado: Clécio Marcos Bender Ruver
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