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Política - 14/06/2011 - Tarso planeja Bolsa-Família no RS


Estado terá projeto próprio de enfrentamento da pobreza com investimento anual estimado em R$ 25 milhões

 

Está em fase final de elaboração no Palácio Piratini o plano de erradicação da miséria, que deverá garantir a criação da versão gaúcha do Bolsa-Família, envolvendo investimento anual do Estado estimado em R$ 25 milhões. A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, virá ao Rio Grande do Sul no dia 30 de junho para inaugurar o programa ao lado do governador Tarso Genro. "Ainda estamos fechando alguns detalhes, mas vamos dar uma suplementação para aquelas famílias que já recebem o Bolsa-Família", afirmou o chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, na última segunda-feira.

 

A iniciativa também irá incluir o trabalho de ampliação do cadastro de famílias no programa social, possibilitando a multiplicação de beneficiados. "Hoje são atendidas cerca de 440 mil famílias. A intenção é chegar em 600 mil, talvez um pouco mais", declarou Pestana. Além de prever o investimento de R$ 25 milhões, verba que deverá sair dos combalidos cofres estaduais, o Piratini planeja fazer parcerias com a ministra Campello para viabilizar a captação de verbas federais.

 

O governo Dilma Rousseff reorganizou o funcionamento dos programas sociais, atribuindo-lhe novas características. Atualmente, iniciativas como o Bolsa-Família, Luz para Todos, Água para Todos e financiamentos aos pequenos agricultores, por exemplo, estão concentrados no programa Brasil sem Miséria, que poderá ser fonte de financiamentos para mais ações sociais no Estado. A líder do governo na Assembleia, Miriam Marroni (PT), avalia que a iniciativa é fundamental, mesmo considerando a penúria financeira do RS. "Combater a miséria é prioridade. Temos que incluir e tirar as pessoas da violência. Seria vergonhoso se não tivéssemos um programa para erradicar a miséria", afirmou Miriam, que ainda defende a maior inserção do RS em financiamentos na área da habitação popular e da escola de turno integral junto às comunidades mais vulneráveis.
 

 

Fonte: Correio do Povo

Postado: Clécio Marcos Bender Ruver
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