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Variedades - 29/11/2012 - Besouro estranho foi fotografado na Praça da Matriz


Insetos vivem em árvores do local

 

Durante a tarde desta quarta-feira, dia 28 de novembro, servidores da Prefeitura de Crissiumal ornamentavam a Praça 25 de Julho com enfeites de natal, quando notaram a presença de um besouro bastante diferente em uma das árvores do local.

 

Os insetos, que são dois, foram fotografados pelo Médico Veterinário Paulo Cézar Romero de Lima, que passava no local e enviadas ao site Guia Crissiumal.

 

Em pesquisa o Veterinário descobriu que o inseto trata-se do Arlequim-da-mata, ou ainda Besouro da Figueira.

 

A repórter mirim do Guia Crissiumal Aline Ruver relatou que insetos desta espécie são vistos com muita frequência na Escola Madre Paulina, próxima da Praça.

 

Segundo o site zoovirtualbr O Besouro-da-figueira (Acrocinus longimanus) é um besouro da família dos cerambicídeos, de ampla distribuição brasileira, cujas larvas são brocas de figueiras e de outras plantas silvestres. Possuem cerca de 7 cm de comprimento, mas a envergadura de suas pernas anteriores são bem maiores: 30 centímetros (desenvolvimento notado apenas nos machos), coloração de fundo preto, e são ornamentados na cabeça, pronoto e élitros por desenhos vermelhos e cinzentos.

Os machos destacam-se pelo desenvolvimento das patas anteriores, que chegam a atingir o dobro do comprimento do corpo.

Também são conhecidos pelos nomes de arlequim, arlequim-da-mata, arlequim-grande e broca-da-jaqueira.
 Essa família de besouros, tem como característica (pelo menos quanto ao último nome) o chiado que lhe é peculiar. Vale dizer que a família Cerambycidae apresenta um dos mais numerosos grupos da ordem Coleóptera.
São mais de 25 mil espécies descritas no mundo.
 

Alimentação

Varia bastante de uma espécie para a outra. Pode ser plantas, pólen, sucos de frutos maduros e madeiras (duras e moles). 

Reprodução
 
As fêmeas acomodam seus ovos nos galhos das árvores (ovoposição). A postura é de até 14 ovos. Quando as larvas eclodem, alimentam-se da casca e depois do lenho, acelerando a decomposição da madeira.
Em geral, em quase todos os besouros, a fase larval é a mais longa do ciclo biológico (que podem ir de 6 meses a 2 anos).

Os adultos têm vida mais efêmera (suficiente para copular e efetuar a postura).
  

 

Fonte: Guia Crissiumal / Zoovirtualbr

Fotos: Paulo Cézar Romero de Lima, especial para o Guia Crissiumal

 


 

Postado: Clécio Marcos Bender Ruver
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