Força contra esclerose multipla
De acordo com uma pesquisa realizada no nosso país recentemente, 35 mil pessoas têm a doença no Brasil, 40% dos portadores relatam fadiga, e a faixa etária mais acometida é de 20 a 40 anos.
Treinos de resistência como a musculação, podem atrasar a progressão da doença. Pesquisadores Dinamarqueses constataram que atividades de força beneficiam diretamente a massa cinzenta de quem tem esclerose múltipla. Essa doença autoimune afeta o sistema nervoso, culminando em sintomas como fraqueza e dificuldade de locomoção. Os efeitos positivos dos exercícios no cérebro é conhecido, mas ainda não se sabe como ocorre. O que não se discute é a importância de aderir às sessões de ginástica. Quem é ativo consegue manter a autonomia, há melhora no cansaço, equilíbrio e na força muscular.
Para uma malhação segura, existem orientações importantes para quem tem esclerose múltipla. É essencial começar devagar: não era superativo antes? Então nada de querer virar atleta de repente. Outro cuidado importante é fugir do calor forte, pois o calor aumenta o risco de surtos, e lembrar-se de manter a hidratação é fundamental. No caso de fazer natação, a temperatura adequada da água deve girar em torno de 26 a 30 graus Centígrados, ou seja, nem fria nem quente. Evite pancadas na cabeça. Modalidades como boxe e muay thai podem trazer mais prejuízos ao cérebro. Para contornar a fadiga, é importante avaliar o melhor horário. Em geral, de manhã temos mais energia.
E por fim, é essencial buscar um profissional que se dedique a conhecer a doença e as limitações que ela impõe a cada pessoa. Um indivíduo com equilíbrio abalado terá necessidades diferentes das de alguém com enrijecimento muscular, por exemplo.
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