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Ageleite - 26/11/2012 - Momento Leite 207


Confira os destaques desta edição

Destaques da edição nº.207 do Momento Leite

- Importações de lácteos em 2012 já é 0,7% maior em relação a 2011

- O setor lácteo mexicano vive uma das piores crises de sua história

- Uruguai não limita investimento estrangeiro no setor lácteo

- Produção média por vaca atingiu novo recorde na Nova Zelândia

Importações de lácteos em 2012 já é 0,7% maior em relação a 2011- O ano de 2012 foi de aumento nas importações de lácteos. Enquanto a entrada de produto estrangeiro continua crescente, os produtores brasileiros estão com margens de lucro cada vez menores, (baixos preços x altos custos). O tema foi discutido no segundo dia do fórum Via Láctea na 6ª Feileite. O ano foi de recorde nos preços da soja e milho, mas o valor recebido pelo leite continuou baixo e um dos principais motivos é a entrada de produtos estrangeiros. Em 2012, o valor importado já soma US$ 502 milhões (quinhentos e dois milhões de dólares), 0,7% a mais do que no ano passado, que já havia sido recorde. — O Brasil tem um convênio com o Mercosul que pode entrar o leite que quiser aqui que a gente não pode fazer nada. Com a Argentina nós fizemos um trato que foi cumprido até o mês passado e eles não quiseram novamente reformular — segundo o presidente da Leite Brasil, Jorge Rubez. (Canal Rural)

 

O setor lácteo mexicano vive uma das piores crises de sua história - O setor lácteo mexicano está vivendo uma das piores crises de sua história, segundo o tesoureiro da Federação Nacional dos Pecuaristas de Leite. Se não for estabelecida uma estratégia para resgate da produção nacional de leite fresco vamos pedir, na justiça, o controle das importações de leite em pó. “Do total do leite disponível no mercado do México, pouco mais de 50% corresponde a fórmulas lácteas importadas devido ao déficit que se tem no país, resultado de 12 anos desse governo que se dedicou a desmantelar uma pecuária social em favor de grandes monopólios”, desabafou o tesoureiro Conrado Antúnez Ponce. (Infortambo – Tradução Livre: Terra Viva)

 

Uruguai não limita investimento estrangeiro no setor lácteo - O ministro da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP), Tabaré Aguerre, disse que não existe limitação ao investimento estrangeiro no setor lácteo no Uruguai, porque a concorrência é sempre bem vinda. Ressaltou que 83% da produção de leite do país é processada pela Conaprole, que tem mais de 2.000 pequenos e médios produtores, e alguns grandes. Quem chegar vai competir com ela. Nos últimos anos chegaram investimentos da Argentina, Brasil, Estados Unidos, Nova Zelândia e Peru. Quanto à concentração das exportações na Venezuela, Aguerre alerta que a dependência nem sempre é boa. No entanto, quem decide a quem vender é o empresário. E, a Venezuela é uma oportunidade comercial, porque tem uma demanda não satisfeita. (El Observador – Tradução Livre: Terra Viva)

 

Produção média por vaca atingiu novo recorde na Nova Zelândia - A temporada 2011/12 foi a melhor de todos os tempos para a produção de leite na Nova Zelândia. A produção média por vaca atingiu um novo recorde de 364 kg/MS e mais vacas nos rebanhos (+2,3%), resultou num processamento de 19,1 bilhões de litros de leite, com 1,69 bilhões quilos de sólidos. A produção por hectare ficou em 1.028 kg, ultrapassando os 1.000 kg, pela primeira vez. Esses foram os dados consolidados, divulgados pelo boletim do departamento de Estatísticas da Nova Zelândia. A média de animais por rebanho foi de 393. Dez anos atrás essa média era de 271 vacas. O preço médio do hectare de terra, 32.123 dólares, é semelhante às duas temporadas anteriores. (Rural News – Tradução Livre: Terra Viva)

 

 

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Postado: José Valdenir Mallmann
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