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Geral - 26/06/2020 - Depois de mais de 2 anos e meio internada em Santa Maria, Julinha está de volta a Crissiumal


Garota voltou a Crissiumal nessa sexta-feira

Depois de mais de dois anos e meio internada no Hospital Universitário de Santa Maria, a garotinha Julia Gabriela Wagner Marth, a Julinha, está de volta a Crissiumal. A história da menina de 3 anos de idade causou comoção em Crissiumal. 

Pais, familiares, amigos, profissionais da saúde, a Secretária Municipal da Saúde e a imprensa acompanharam a chegada da garota, que foi transportada em uma UTI móvel de Santa Maria a Crissiumal. No trajeto ela foi acompanhada por sua mãe Cristhina.

Vários crissiumalenses acompanharam a ambulância em carreata, que foi dispersada na frente da casa da família, na Rua Redentora, evitando a aglomeração de pessoas.

O pai Marciano Marth, emocionado, não quis conceder entrevista. O Guia Crissiumal ouviu o avô Ervino Wagner, a secretária de saúde Suelen Cocco, a tia Cristhieli Wagner, a mãe Cristhina Marth e a advogada Fernanda de Faveri ao vivo. O vídeo pode ser assistido abaixo:

Julinha estava internada desde dezembro de 2017 e o Guia Crissiumal acompanha essa história de muita luta de toda a família desde o início. A garota é portadora de Atrofia Medular Espinhal – AME Tipo 1. Seu pai e sua mãe viveram na Casa de Apoio Leon Denis, em Santa Maria, para acompanhar o dia a dia da menina em todo este tempo, precisando contar com o apoio dos familiares e amigos de Crissiumal.

Desde agosto de 2018 ela iniciou o tratamento com o medicamento Spinraza (único no mundo que comprovadamente faz efeito no tratamento). O medicamento tem custo elevadíssimo, mas é custeado pelo Estado, após vitória nos tribunais, com decisiva atuação da advogada Fernanda Cristina de Faveri. Em fevereiro deste ano a garota recebeu a 8ª ampola.

Ela agora em diante, terá a continuidade do seu tratamento em regime domiciliar “home care”. O retorno se deu por força de decisão judicial, em caráter liminar, proferida pela Justiça Federal de Santa Rosa, em mais um trabalho da advogada da família, Dra. Fernanda Cristina de Faveri. Júlia estava com alta hospitalar já fazia muito tempo, mas não lhe era fornecido o tratamento domiciliar. A determinação judicial é de que o Governo Federal promova o pagamento do tratamento.

A família lembra que Julinha passará por um processo de adaptação à nova situação, o Home Care, estando proibida qualquer tipo de visita.

Assista abaixo em vídeo gravado em HD os momentos de sua chegada.

Postado: Leila Ruver
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