Notícia

Curiosidades - 25/12/2017 - Internautas do Guia Crissiumal fotografam estranho besouro


Marcos Kipper e Mire Scherner fotografaram o animal próximo da Praça da Figueira

O Guia Crissiumal recebeu na manhã desta segunda-feira (25), feriado de Natal, fotos dos internautas Marcos Kipper e Mire Scherner, de um estranho besouro, que estava em estabelecimento comercial nas proximidades da Praça da Gervásio Henrique da Rosa (Praça da Figueira).

Em pesquisa realizada, o Guia Crissiumal percebeu que o mesmo inseto já havia chamado a atenção de crissiumalenses em 2012, sendo na época, fotografado na Praça da Matriz e na Escola Madre Paulina.

O mesmo tem o nome de Arlequim-da-mata, ou ainda Besouro da Figueira. 

Segundo o site zoovirtualbr O Besouro-da-figueira (Acrocinus longimanus) é um besouro da família dos cerambicídeos, de ampla distribuição brasileira, cujas larvas são brocas de figueiras e de outras plantas silvestres. Possuem cerca de 7 cm de comprimento, mas a envergadura de suas pernas anteriores são bem maiores: 30 centímetros (desenvolvimento notado apenas nos machos), coloração de fundo preto, e são ornamentados na cabeça, pronoto e élitros por desenhos vermelhos e cinzentos.

Os machos destacam-se pelo desenvolvimento das patas anteriores, que chegam a atingir o dobro do comprimento do corpo.

Também são conhecidos pelos nomes de arlequim, arlequim-da-mata, arlequim-grande e broca-da-jaqueira. Essa família de besouros, tem como característica (pelo menos quanto ao último nome) o chiado que lhe é peculiar. Vale dizer que a família Cerambycidae apresenta um dos mais numerosos grupos da ordem Coleóptera.

São mais de 25 mil espécies descritas no mundo. 

 

Alimentação

Varia bastante de uma espécie para a outra. Pode ser plantas, pólen, sucos de frutos maduros e madeiras (duras e moles). 

 

Reprodução 

As fêmeas acomodam seus ovos nos galhos das árvores (ovoposição). A postura é de até 14 ovos. Quando as larvas eclodem, alimentam-se da casca e depois do lenho, acelerando a decomposição da madeira.

Em geral, em quase todos os besouros, a fase larval é a mais longa do ciclo biológico (que podem ir de 6 meses a 2 anos).

Os adultos têm vida mais efêmera (suficiente para copular e efetuar a postura).  

 

Fotos: Marcos Kipper / Mire Scherner

 

Postado: Clécio Marcos Bender Ruver
Vídeos