Produção da região Celeiro está estabilizado
A produção de leite voltou a se estabilizar, com aumento de volumes nas bacias leiteiras
da Zona Sul, Central, Produção e Celeiro no estado do Rio Grande do Sul. Entretanto, a
redução das chuvas poderá afetar a quantidade e qualidade da alimentação do rebanho,
com reflexos na produção de leite.
Caso a estiagem se configure e tome maiores proporções, deverá aumentar o uso de
ração concentrada. As lavouras de milho para silagem em fase mais adiantada já estão
entrando em pendoamento e, caso não ocorrer chuvas mais abundantes nos próximos
dias, já ocorrerá a utilização dessas lavouras.
Na região produtora do Alto Uruguai, onde havia preocupação com relação às
precipitações, na última semana choveu 53 mm, e isso trouxe alivio aos produtores
porque fazia duas semanas que não chovia na região. A chuva favoreceu o manejo e
desenvolvimento das pastagens perenes e anuais de verão. A atividade leiteira no Rio
Grande do Sul está em boa fase, com aumento de investimentos no setor.
O aumento na produção do Estado também se dá pela entrada de novos produtores na
atividade e, também, devido à melhora das condições de alimentação e qualidade do
rebanho gaúcho. A comercialização do período em nível de produtor manteve-se
irregular. Nas Regiões da Produção e do Médio Alto Uruguai, conforme anunciado
pelas empresas do setor, havia uma previsão de redução dos preços pagos aos
produtores em relação ao mês anterior.
A variação de redução esteve na ordem de R$ 0,02 à R$ 0,06/litro, conforme a empresa.
Essa redução, segundo analistas, deve-se à maior oferta do produto na Região Sudeste,
especialmente ao aumento da produção no estado de Minas Gerais.O preço médio pago
ao produtor de leite no Estado, nesta semana, manteve-se estável, ficando em R$
0,70/litro. A variação ocorrida foi de R$ 0,63 a R$ 0,81/litro. As informações partem do
boletim semanal divulgado pela Emater(RS).
Fonte: Safras
Campo/RS - O setor agropecuário do Estado pode ser beneficiado com R$ 400 milhões do governo federal em 2012. A bancada gaúcha protocolou, ontem, na Comissão Mista do Orçamento, 20 emendas, sendo quatro destinadas à rastreabilidade, aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas, além de estradas que escoam a produção. O valor para o campo representa 24% do total de R$ 1,655 bilhão solicitados. A comissão tem R$ 5,5 bilhões para distribuir no país, valor que será proporcional à apresentação de emendas. O valor setorial deve sair na segunda-feira. Segundo o deputado Elvino Bohn Gass, houve unanimidade quanto à importância da emenda de R$ 100 milhões para a defesa sanitária animal, o que possibilitará rastrear o rebanho bovino e bubalino. De acordo com o projeto, são necessários R$ 80 milhões para quatro anos. (Correio do Povo/RS)
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